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Coutinho defende investimento em inovação no Brasil

Presidente do BNDES disse que após a crise, países devem pensar em inovação, prestar atenção na especulação financeira, e estimular a poupança doméstica

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: emergentes têm que fortalecer mercado interno (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: emergentes têm que fortalecer mercado interno (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 13h14.

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, destacou hoje o investimento em inovação como um dos principais fatores de desenvolvimento produtivo no País. O executivo fez o comentário em depoimento gravado e exibido na abertura do seminário "A Nova Geração de Políticas de Desenvolvimento Produtivo", que ocorre hoje na sede do banco, no Rio de Janeiro.

Em seu depoimento, Coutinho lembrou a morte do economista inglês Christopher Freeman neste ano e comentou que o estudioso também chamava atenção para a importância de investimentos em inovação no desenvolvimento produtivo dos países. Ele observou que, no cenário pós-crise, existem três fatores que devem ser observados com atenção entre as economias mundiais: a inovação como motor mais poderoso das economias atrasadas; o perigo do descolamento entre a especulação financeira com a situação real das economias; e o estímulo do uso de poupança doméstica para investimento focado no mercado doméstico.

Para Coutinho, o desafio central das economias em desenvolvimento e, em particular, do Brasil, é continuar a estimular o fortalecimento do mercado interno. Ele observou que, no caso brasileiro, o aumento da renda da população, bem como a inclusão social que originou uma melhor distribuição de renda - aliada ao bom desempenho no mercado de trabalho -, ajudou o País a enfrentar os efeitos negativos da recente crise econômica global.

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