Costa diz que passou R$ 2 mi para campanha de Dilma em 2010
O ex-diretor da Petrobras disse que foi procurado por Alberto Youssef e Antonio Palocci para repassar propina para a campanha de Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2015 às 00h31.
Brasília - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em seu depoimento de delação premiada aos investigadores da Operação Lava Jato que foi procurado pelo doleiro Alberto Youssef a pedido do ex-ministro Antonio Palocci em 2010 para que repassasse R$ 2 milhões da cota de propina de 1% que cabia ao PP para a campanha presidencial da então candidata Dilma Rousseff .
A citação à Dilma não será investigada porque "não há viabilidade jurídica para apuração dos fatos em detrimento da Presidente da República", conforme justificou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
"O presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções", detalhou.
O que significa que o crime teria sido cometido antes de Dilma assumir a Presidência, em 2011.
Costa disse ainda em seu depoimento que autorizou o pedido de Youssef e mandou fazer o pagamento da quantia solicitada. O doleiro, segundo Costa, operacionalizou o pagamento. Costa afirmou que Youssef não declarou se o pedido de Palocci teria sido feito diretamente pelo político ou por meio de algum assessor.
Indagado sobre o episódio também no âmbito da delação premiada, Alberto Youssef negou as afirmações de Costa e "afirmou categoricamente que não é verdadeira", de acordo com a petição do PGR enviada ao Supremo.
Brasília - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em seu depoimento de delação premiada aos investigadores da Operação Lava Jato que foi procurado pelo doleiro Alberto Youssef a pedido do ex-ministro Antonio Palocci em 2010 para que repassasse R$ 2 milhões da cota de propina de 1% que cabia ao PP para a campanha presidencial da então candidata Dilma Rousseff .
A citação à Dilma não será investigada porque "não há viabilidade jurídica para apuração dos fatos em detrimento da Presidente da República", conforme justificou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
"O presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções", detalhou.
O que significa que o crime teria sido cometido antes de Dilma assumir a Presidência, em 2011.
Costa disse ainda em seu depoimento que autorizou o pedido de Youssef e mandou fazer o pagamento da quantia solicitada. O doleiro, segundo Costa, operacionalizou o pagamento. Costa afirmou que Youssef não declarou se o pedido de Palocci teria sido feito diretamente pelo político ou por meio de algum assessor.
Indagado sobre o episódio também no âmbito da delação premiada, Alberto Youssef negou as afirmações de Costa e "afirmou categoricamente que não é verdadeira", de acordo com a petição do PGR enviada ao Supremo.