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Corte de gastos emperra programa 'Minha Casa'

Caixa Econômica Federal não assinou nenhuma iniciativa para famílias que recebem até três salários

"Minha Casa, Minha Vida" foi um dos principais projetos anunciados na campanha de Dilma em 2010 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

"Minha Casa, Minha Vida" foi um dos principais projetos anunciados na campanha de Dilma em 2010 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 08h27.

São Paulo - Uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff, o programa Minha Casa, Minha Vida está parcialmente estagnado desde o início do ano. Até agora, nenhum projeto para famílias que recebem até três salários mínimos (nível mais econômico do programa) foi assinado com a Caixa Econômica Federal - um reflexo direto do contingenciamento de gastos do governo.

"O primeiro e mais importante motivo é um só: faltou dinheiro", diz Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). "No ano passado, os contratos de zero a três salários superaram a meta, e isso absorveu boa parte da verba para o primeiro semestre." A primeira etapa previa a contratação de 400 mil apartamentos nesse segmento e acabou fechando o ano com 495 mil.

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida - anunciada no ano passado, com a primeira ainda em curso - tem a meta de erguer 2 milhões de unidades até 2014, das quais 60% para famílias que ganham até três mínimos. Em janeiro, foram definidas as novas regras de financiamento para a faixa de três a dez salários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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