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Corrupção motivou 67% das expulsões de servidores federais

Desde 2003, mais de 5 mil servidores públicos federais perderam seus cargos por envolvimento em atividades ilícitas

Escultura "A Justiça", de Alfredo Ceschiatti, em frente ao prédio do STF: mais de 3 mil servidores foram exonerados por envolvimento com atividades de corrupção desde 2003 (Valdemir Cunha/VIAGEM E TURISMO)

Talita Abrantes

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 12h15.

São Paulo – Nos últimos onze anos, mais de 5 mil servidores públicos perderam seus cargos no governo por envolvimento em atividades ilícitas, segundo dados da Controladoria Geral da União.

Só em 2014, 550 foram demitidos ou tiveram suas aposentadorias cassadas por este motivo - número recorde desde 2003, quando os dados começaram a ser computados.

Em quase 70% dos casos, os servidores públicos afastados foram acusados de ligação com práticas de corrupção . Ao todo, mais de 3,4 mil foram expulsos por este motivo.

Abandono de emprego, faltas contínuas e acumulação ilícita de cargos vêm logo em seguida com 22% dos casos de expulsão. Veja a tabela:

Atividade ilícitaNúmero de sevidores expulsos [2003 - 2014]Proporção
Atos de corrupção3.44367%
Abandono de emprego, baixa frequência e acumulação ilícita de cargos1.15022%
Trabalho de forma desidiosa1482,8%
Participação em gerência ou administração de sociedade privada541%
Outros3316,4%
Total5.126-

O Ministério da Previdência Social lidera em número de expulsões. Sozinha, a pasta foi responsável por 25,7% dos desligamentos de servidores federais. O Ministério da Justiça vem em seguida com 808 casos.

Veja os 10 ministérios que mais expulsaram servidores desde 2003 em números absolutos.

MinistérioQuantidade média de servidores efetivosNúmero de servidores expulsos [2003 - 2014]
Ministério da Previdência Social40.2751317
Ministério da Justiça28.475808
Ministério da Educação202.502802
Ministério da Fazenda31.480549
Ministério da Saúde102.961540
Ministério do Meio Ambiente8.983213
Ministério do Trabalho e Emprego7.941150
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão31.573128
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento11.387110
Ministério dos Transportes5.322102

Em números absolutos, o Rio de Janeiro é o estado com a maior quantidade de servidores federais demitidos por atividades ilícitas. O Distrito Federal vem em seguida com  650 casos.

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Só em 2014, 550 foram demitidos ou tiveram suas aposentadorias cassadas por este motivo - número recorde desde 2003, quando os dados começaram a ser computados.

Em quase 70% dos casos, os servidores públicos afastados foram acusados de ligação com práticas de corrupção . Ao todo, mais de 3,4 mil foram expulsos por este motivo.

Abandono de emprego, faltas contínuas e acumulação ilícita de cargos vêm logo em seguida com 22% dos casos de expulsão. Veja a tabela:

Atividade ilícitaNúmero de sevidores expulsos [2003 - 2014]Proporção
Atos de corrupção3.44367%
Abandono de emprego, baixa frequência e acumulação ilícita de cargos1.15022%
Trabalho de forma desidiosa1482,8%
Participação em gerência ou administração de sociedade privada541%
Outros3316,4%
Total5.126-

O Ministério da Previdência Social lidera em número de expulsões. Sozinha, a pasta foi responsável por 25,7% dos desligamentos de servidores federais. O Ministério da Justiça vem em seguida com 808 casos.

Veja os 10 ministérios que mais expulsaram servidores desde 2003 em números absolutos.

MinistérioQuantidade média de servidores efetivosNúmero de servidores expulsos [2003 - 2014]
Ministério da Previdência Social40.2751317
Ministério da Justiça28.475808
Ministério da Educação202.502802
Ministério da Fazenda31.480549
Ministério da Saúde102.961540
Ministério do Meio Ambiente8.983213
Ministério do Trabalho e Emprego7.941150
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão31.573128
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento11.387110
Ministério dos Transportes5.322102

Em números absolutos, o Rio de Janeiro é o estado com a maior quantidade de servidores federais demitidos por atividades ilícitas. O Distrito Federal vem em seguida com  650 casos.

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