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Corrente do PSL deixa partido após a filiação de Bolsonaro

O grupo Livres recusa "a reciclagem do passado": "não vamos arrendar nosso projeto à velha política de aluguel"

Jair Bolsonaro: "A chegada do deputado Jair Bolsonaro, negociada à revelia dos nossos acordos, é inteiramente incompatível com o projeto do Livres" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 21h42.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h24.

São Paulo - O grupo Livres, corrente interna do Partido Social Liberal (PSL) , anunciou a saída da agremiação após o anúncio da chegada à legenda do deputado federal Jair Bolsonaro (RJ).

"A chegada do deputado Jair Bolsonaro, negociada à revelia dos nossos acordos, é inteiramente incompatível com o projeto do Livres de construir no Brasil uma força partidária moderna, transparente e limpa", diz a nota do Livres, divulgada no Facebook.

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De acordo com a nota do Livres, o grupo recusa "a reciclagem do passado". "Não vamos arrendar nosso projeto à velha política de aluguel. Nosso compromisso não é com a popularidade das pesquisas da semana passada, mas com a população de um País que exige a transformação da política partidária."

Mais cedo, o presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), havia informado que fechou um acordo com Bolsonaro, confirmando a disposição dele de ceder a legenda ao presidenciável. "Existem mais semelhanças do que diferenças entre Bolsonaro e o nosso pensamento liberal. É um orgulho tê-lo ao nosso lado", disse.

Com forte presença nas redes sociais, o grupo Livres tem mais de 152 mil curtidas no Facebook. Em postagens quase diárias, os militantes defendem o livre mercado, a diminuição de impostos e os direitos de LGBTs.

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