Coppe prepara projeto de recuperação ambiental de Xerém
“Nós estamos debruçados em cima do que fazer em Xerém”, disse hoje (8) à Agência Brasil o coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe, Paulo Canedo
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 20h19.
Rio de Janeiro - O Laboratório de Hidrologia da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) está elaborando um projeto de recuperação ambiental do distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde um temporal, no último dia 3, provocou destruição e deixou cerca de 5 mil desabrigados.
“Nós estamos debruçados em cima do que fazer em Xerém”, disse hoje (8) à Agência Brasil o coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe, Paulo Canedo.
O trabalho faz parte de um projeto maior [Projeto Iguaçu], que cobre toda a Baixada Fluminense e está sendo implantado na região, com obras concluídas em áreas mais frágeis dos municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo e Duque de Caxias.
“Vai demorar muitos anos para terminar a implantação dele [do Projeto Iguaçu]”, declarou Canedo, destacando que nos locais onde as obras foram feitas, as chuvas recentes não provocaram estragos. “Nada ocorreu”, destacou.
O distrito de Xerém não havia registrado nenhum episódio semelhante ao do dia 3, daí não estar inserido ainda entre as regiões prioritárias do Projeto Iguaçu, esclareceu o engenheiro da Coppe. “Ficaram mais na linha de frente as áreas mais baixas”.
Para Xerém, o projeto de recuperação prevê algumas diretrizes, entre as quais a construção de barragem para minimizar a cheia e a demolição, que já começou a ser feita, das casas que foram erguidas na beira do rio, disse o professor.
“A gente vai tentar aproveitar esse espaço que o governo vai criar demolindo as casas para erguer um parque, de tal maneira que as pessoas não voltem a morar naquela região ribeirinha”. Essas iniciativas contribuiriam, segundo ele, para diminuir o risco de uma nova tragédia das chuvas no local.
Paulo Canedo analisou que o temporal ocorrido na semana passada em Xerém foi similar à enchente que há dois anos devastou a região serrana do Rio de Janeiro. “Quando tem uma tempestade desse tipo, sempre causa transtorno. Não tem como evitar. O que nós podemos tentar evitar são as mortes”, disse.
O Laboratório de Hidrologia da Coppe está trabalhando para entregar o projeto de recuperação de Xerém ao governo do estado nos próximos 30 dias. O professor ressaltou, entretanto, que o local ainda está pouco acessível para que os trabalhos de topografia possam ser iniciados.
Canedo estimou que as medições deverão começar tão logo seja concluída a etapa de primeiros socorros à população local, o que engloba ações de primeira necessidade, entre as quais o restabelecimento da energia elétrica, do abastecimento de água e da recuperação da rede de esgotos. “De posse desses levantamentos, a gente faz o projeto”.
O Projeto Iguaçu é resultado de cooperação entre a Coppe/UFRJ e o governo fluminense. Ele objetiva fazer o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.
“Procura proteger os rios, tirar as pessoas das margens dos rios e criar parques nos locais”, esclareceu Paulo Canedo. O projeto abrange uma área de 726 quilômetros quadrados, onde vivem 2,5 milhões de pessoas nos seis municípios.
Rio de Janeiro - O Laboratório de Hidrologia da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) está elaborando um projeto de recuperação ambiental do distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde um temporal, no último dia 3, provocou destruição e deixou cerca de 5 mil desabrigados.
“Nós estamos debruçados em cima do que fazer em Xerém”, disse hoje (8) à Agência Brasil o coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe, Paulo Canedo.
O trabalho faz parte de um projeto maior [Projeto Iguaçu], que cobre toda a Baixada Fluminense e está sendo implantado na região, com obras concluídas em áreas mais frágeis dos municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo e Duque de Caxias.
“Vai demorar muitos anos para terminar a implantação dele [do Projeto Iguaçu]”, declarou Canedo, destacando que nos locais onde as obras foram feitas, as chuvas recentes não provocaram estragos. “Nada ocorreu”, destacou.
O distrito de Xerém não havia registrado nenhum episódio semelhante ao do dia 3, daí não estar inserido ainda entre as regiões prioritárias do Projeto Iguaçu, esclareceu o engenheiro da Coppe. “Ficaram mais na linha de frente as áreas mais baixas”.
Para Xerém, o projeto de recuperação prevê algumas diretrizes, entre as quais a construção de barragem para minimizar a cheia e a demolição, que já começou a ser feita, das casas que foram erguidas na beira do rio, disse o professor.
“A gente vai tentar aproveitar esse espaço que o governo vai criar demolindo as casas para erguer um parque, de tal maneira que as pessoas não voltem a morar naquela região ribeirinha”. Essas iniciativas contribuiriam, segundo ele, para diminuir o risco de uma nova tragédia das chuvas no local.
Paulo Canedo analisou que o temporal ocorrido na semana passada em Xerém foi similar à enchente que há dois anos devastou a região serrana do Rio de Janeiro. “Quando tem uma tempestade desse tipo, sempre causa transtorno. Não tem como evitar. O que nós podemos tentar evitar são as mortes”, disse.
O Laboratório de Hidrologia da Coppe está trabalhando para entregar o projeto de recuperação de Xerém ao governo do estado nos próximos 30 dias. O professor ressaltou, entretanto, que o local ainda está pouco acessível para que os trabalhos de topografia possam ser iniciados.
Canedo estimou que as medições deverão começar tão logo seja concluída a etapa de primeiros socorros à população local, o que engloba ações de primeira necessidade, entre as quais o restabelecimento da energia elétrica, do abastecimento de água e da recuperação da rede de esgotos. “De posse desses levantamentos, a gente faz o projeto”.
O Projeto Iguaçu é resultado de cooperação entre a Coppe/UFRJ e o governo fluminense. Ele objetiva fazer o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.
“Procura proteger os rios, tirar as pessoas das margens dos rios e criar parques nos locais”, esclareceu Paulo Canedo. O projeto abrange uma área de 726 quilômetros quadrados, onde vivem 2,5 milhões de pessoas nos seis municípios.