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Brookfield confirma pagamento de R$ 4 mi em propina

Ministério Público Estadual e Controladoria-Geral do Município mostram que pagamentos foram feitos entre 30 de novembro de 2009 e 5 de outubro de 2012

Empreendimento da Brookfield: um representante da empresa, acompanhado do advogado, foi ouvido na condição de testemunha (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 15h15.

São Paulo - Representantes da incorporadora Brookfield , citada na investigação que apura um esquema de cobrança de propina para a redução de impostos na Prefeitura de São Paulo, confirmaram nesta desta sexta, 1, o pagamento de R$ 4.124.658,22 para o grupo de auditores fiscais presos na quarta-feira, 30.

Operação do Ministério Público Estadual (MPE) e da Controladoria-Geral do Município mostra que os pagamentos foram feitos entre 30 de novembro de 2009 e 5 de outubro de 2012.

Os pagamentos foram feitos, na maioria, numa conta-corrente usada pelos fiscais. O dinheiro corresponde ao valor da liberação de 20 empreendimentos lançados pela incorporadora na capital paulista.

A propina costuma equivaler a 50% do Imposto Sobre Serviços (ISS) devido. Um representante da empresa, acompanhado do advogado, foi ouvido na condição de testemunha.

Por hora, os promotores ainda apuram se as incorporadoras eram vítimas da quadrilha ou parceiras no delito.

O MP tem informações de que as empresas tinham a opção de pagar o imposto inteiro ou recorrer ao grupo de fiscais para obter desconto.

Na tarde desta sexta-feira, o MPE deve continuar a ouvir depoimentos dos quatro funcionários públicos presos. Ronilson Bezerra Rodrigues e Eduardo Horle Barcellos são tidos como os líderes do grupo.

Carlos di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso Magalhães respondiam aos outros dois. O advogado Roberto Podval, que acompanhou o depoimento dos representantes da Brookfield, confirmou que a empresa foi ouvida mas preferiu não dar detalhes das informações passadas aos responsáveis pela investigação.

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Operação do Ministério Público Estadual (MPE) e da Controladoria-Geral do Município mostra que os pagamentos foram feitos entre 30 de novembro de 2009 e 5 de outubro de 2012.

Os pagamentos foram feitos, na maioria, numa conta-corrente usada pelos fiscais. O dinheiro corresponde ao valor da liberação de 20 empreendimentos lançados pela incorporadora na capital paulista.

A propina costuma equivaler a 50% do Imposto Sobre Serviços (ISS) devido. Um representante da empresa, acompanhado do advogado, foi ouvido na condição de testemunha.

Por hora, os promotores ainda apuram se as incorporadoras eram vítimas da quadrilha ou parceiras no delito.

O MP tem informações de que as empresas tinham a opção de pagar o imposto inteiro ou recorrer ao grupo de fiscais para obter desconto.

Na tarde desta sexta-feira, o MPE deve continuar a ouvir depoimentos dos quatro funcionários públicos presos. Ronilson Bezerra Rodrigues e Eduardo Horle Barcellos são tidos como os líderes do grupo.

Carlos di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso Magalhães respondiam aos outros dois. O advogado Roberto Podval, que acompanhou o depoimento dos representantes da Brookfield, confirmou que a empresa foi ouvida mas preferiu não dar detalhes das informações passadas aos responsáveis pela investigação.

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