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Conselho de administração do BNDES aprova nome de Mercadante para presidência

Além dele, o colegiado também escolheu Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio para cargos de diretoria na instituição financeira

Em 9 de janeiro, um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à nomeação de Mercadante, diante de incertezas sobre eventual vedação pela Lei das Estatais (Elza Fiúza / Agência Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2023 às 20h04.

Última atualização em 25 de janeiro de 2023 às 20h17.

O conselho de administração do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira, 25, o nome de Aloizio Mercadante para presidir o banco público. Além dele, o colegiado também escolheu Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio para cargos de diretoria na instituição financeira.

Os escolhidos se juntam aos diretores já nomeados Alexandre Corrêa Abreu, que presidia o banco interinamente, José Luis Gordon, Nelson Barbosa Filho e Luiz Navarro.

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Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desistiu de levar Mercadante na comitiva que foi à Argentina e ao Uruguai. De acordo com fontes, o recuo se tratou de uma cautela. A ideia era evitar associar diretamente o ex-ministro como um representante do BNDES antes de sua formalização no comando do banco público.

Em 9 de janeiro, um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à nomeação de Mercadante, diante de incertezas sobre eventual vedação pela Lei das Estatais.

Conforme a legislação, de 2016, não podem ser nomeados para conselhos de administrações ou diretoria de estatais, incluindo a presidência, “pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.

Durante as eleições, Mercadante foi coordenador do programa de governo do candidato eleito, Lula. Desde que teve o nome indicado pelo presidente para o BNDES, o ex-ministro vinha alegando que seu trabalho na elaboração do programa de governo se deu de forma voluntária, se restringindo a trabalho intelectual.

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