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Conselheiro defende pacto entre empresa e universidade

São Paulo - O conselheiro de universidades, empresas e investigação da região espanhola de Múrcia, Salvador Marin, defendeu hoje uma estratégia coordenada entre os centros docentes e as empresas para garantir a inovação, elemento que considera chave para aumentar a competitividade da economia espanhola. Em declarações à Agência Efe, Marin, quem teve uma reunião com […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 19h19.

São Paulo - O conselheiro de universidades, empresas e investigação da região espanhola de Múrcia, Salvador Marin, defendeu hoje uma estratégia coordenada entre os centros docentes e as empresas para garantir a inovação, elemento que considera chave para aumentar a competitividade da economia espanhola.

Em declarações à Agência Efe, Marin, quem teve uma reunião com os responsáveis pela Universidade de São Paulo (USP), explicou que o Executivo regional de Múrcia (sudeste da Espanha) dispõe de um programa de "internacionalização integral", com o objetivo de intensificar as relações entre empresários, universidades e centros de pesquisa.

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Marin, que está no Brasil com uma missão institucional formada por universidades públicas e empresários, assegurou que Múrcia tem de "um clima econômico e social estável, onde há confiança".

"O objetivo principal da missão é divulgar a região de Múrcia e aproximar a USP das universidades e as empresas locais para estabelecer linhas de cooperação em pesquisa, desenvolvimento e inovação", disse.

O conselheiro destacou a importância de realizar "projetos conjuntos" entre a empresa e o mundo universitário que "têm de andar sempre de mãos dadas".

"Em um mundo tão competitivo é preciso diferenciar-se. A única forma de ser competitivo é apostar na inovação", disse e acrescentou que é imprescindível "o apoio político e financeiro".

Durante o encontro com as autoridades da Universidade de São Paulo, Marin disse que Múrcia é uma região "jovem e muito dinâmica" reconhecida internacionalmente por ter um setor agrário "forte" e pelo uso eficiente dos recursos naturais e de água.

"As empresas que não inovam desaparecem", disse para acrescentar que seu desejo é "aprender" a partir da experiência da universidade brasileira e estreitar a cooperação.

Já o pró-reitor de Pesquisa da USP, Marco Antonio Zago, classificou sua universidade como "a principal" em termos de pesquisa do Brasil e ressaltou do total de produção científica do mundo 2,1% provém de sua universidade.

Zago disse que um terço de todos os cientistas do Brasil está em São Paulo e que atualmente a USP tem 56 mil universitários e 25,5 mil alunos de pós-graduação.

A delegação que ontem esteve no Rio de Janeiro deve ir amanhã a Brasília, onde se reunirá com membros do Ministério da Ciência e Tecnologia.

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