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Compra do sítio de Atibaia envolve amigo pessoal de Lula

Informações levantadas pela Operação Lava Jato revelam que o imóvel de 172m² custou R$1,5 milhão em outubro de 2010.


	Sítio em Atibaia que Lula frequenta: o imóvel de 172m² custou R$1,5 milhão em outubro de 2010
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Sítio em Atibaia que Lula frequenta: o imóvel de 172m² custou R$1,5 milhão em outubro de 2010 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 08h13.

São Paulo - A compra do sítio que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva frequenta com a família em Atibaia, interior de São Paulo, foi formalizada no escritório do advogado e empresário Roberto Teixeira, segundo reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Teixeira é amigo pessoal de Lula desde a década de 1980 e padrinho de seu filho caçula, Luís Cláudio. O jornal apurou que o ex-presidente morou por alguns anos em uma casa em São Bernardo pertencente ao amigo.

O empresário também é dono do apartamento em que Luís Cláudio vive e fez parte da negociação da cobertura em que Lula reside atualmente em São Bernardo do Campo.

Informações levantadas pela Operação Lava Jato revelam que o sítio de 172m² custou R$1,5 milhão. Desse total, R$ 100 mil foram pagos em dinheiro vivo. 

A compra da propriedade foi lavrada no dia 29 de outubro de 2010, dois dias antes da eleição de Dilma Rousseff no escritório de Teixeira, no bairro Jardins, em São Paulo.

De acordo com documentos da Lava Jato, Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar (ex-prefeito de Campinhas-SP), arcou com R$ 500 mil e Jonas Suassuna, primo do político Ney Suassuna, pagou R$ 1 milhão pelo sítio. Os dois são sócios de Lulinha, filho de Lula. 

Ainda segundo O Estado de S. Paulo, a suspeita das investigações da Lava Jato é de que o sítio tenha sido reformado por empreiteiras envolvidas no esquema de propinas da Petrobras, como a Odebrecht e a OAS

Texto atualizado às 9h02min.

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