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Comitê Popular da Copa faz protesto em frente ao Maracanã

Membro do comitê, o professor Demian Castro disse que o objetivo da manifestação foi alertar a sociedade sobre quem está ganhando com a Copa

Fachada do Maracanã sendo reformada: ato, chamado de Anti-Sorteio da Copa do Mundo, foi organizado pelo Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 20h10.

Rio de Janeiro – Ativistas de movimentos sociais e atletas amadores fizeram no fim da tarde de hoje (6) uma manifestação em frente ao Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã .

O ato, chamado de Anti-Sorteio da Copa do Mundo, foi organizado pelo Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas e teve o objetivo de alertar a sociedade sobre quem está ganhando com a competição da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Atletas que treinavam no Estádio de Atletismo Célio de Barros e no Parque Aquático Júlio de Lamare, alunos e ex-alunos da Escola Friedenreich e apoiadores da Aldeia Maracanã, prédios no entorno do estádio que foram ameaçados de demolição, marcaram presença no protesto .

Membro do comitê, o professor Demian Castro disse que o objetivo da manifestação foi alertar a sociedade sobre quem está ganhando com a Copa.

Para ele, o fato do sorteio oficial ter ocorrido na Costa do Sauípe, na Bahia, um lugar afastado do centro de Salvador, demonstra a preocupação dos organizadores do Mundial com as manifestações populares.

“A gente tem uma cidade cada vez mais cara para se viver, a gente tem nossos direitos políticos violados, nosso direito à manifestação, de dizer se a gente não concorda com isso na rua, corre o risco de ser preso, levar bala de borracha, gás lacrimogêneo, coisa que vivenciamos bastante este ano, população sendo removida, manifestantes sendo presos, torcedores não podendo mais entrar nos estádios”, disse.

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O ato, chamado de Anti-Sorteio da Copa do Mundo, foi organizado pelo Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas e teve o objetivo de alertar a sociedade sobre quem está ganhando com a competição da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Atletas que treinavam no Estádio de Atletismo Célio de Barros e no Parque Aquático Júlio de Lamare, alunos e ex-alunos da Escola Friedenreich e apoiadores da Aldeia Maracanã, prédios no entorno do estádio que foram ameaçados de demolição, marcaram presença no protesto .

Membro do comitê, o professor Demian Castro disse que o objetivo da manifestação foi alertar a sociedade sobre quem está ganhando com a Copa.

Para ele, o fato do sorteio oficial ter ocorrido na Costa do Sauípe, na Bahia, um lugar afastado do centro de Salvador, demonstra a preocupação dos organizadores do Mundial com as manifestações populares.

“A gente tem uma cidade cada vez mais cara para se viver, a gente tem nossos direitos políticos violados, nosso direito à manifestação, de dizer se a gente não concorda com isso na rua, corre o risco de ser preso, levar bala de borracha, gás lacrimogêneo, coisa que vivenciamos bastante este ano, população sendo removida, manifestantes sendo presos, torcedores não podendo mais entrar nos estádios”, disse.

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