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Comissão da Câmara aprova aumento do FPM

Proposta aumenta em um ponto porcentual o dinheiro destinado ao Fundo de Participação dos Municípios

Câmara dos Deputados: FPM recebe hoje 23,5% da arrecadação do IR e do IPI (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 22h20.

Brasília - Uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta tarde uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta em um ponto porcentual o dinheiro destinado ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma antiga bandeira municipalista.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, quando aplicada a nova norma permitirá que os municípios recebam R$ 8 bilhões a mais do fundo.

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O FPM recebe hoje 23,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os municípios reclamam que a política de desoneração desses tributos promovido pelo governo Dilma Rousseff tem sufocado o caixa das cidades e pressionam no Congresso por uma aumento da fatia do fundo.

Pelo texto aprovado, o novo porcentual concedido será transferido em duas parcelas: 0,5 ponto porcentual no primeiro exercício financeiro em que o projeto surtir efeito e o restante no exercício subsequente.

O texto também estabelece que o projeto terá efeitos a partir do ano subsequente a sua publicação.

Dessa forma, se a emenda constitucional for promulgada em 2015, começará a surtir efeitos em 2016 e somente no ano seguinte será repassado todo o aumento.

O relator da proposta, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), trabalhava para aprovar uma proposta que propunha dois pontos porcentuais a mais para o FPM.

Como o governo se opunha a uma correção tão alta, ele modificou seu substitutivo e adotou o texto proposto pela senadora Ana Amélia (PP-RS).

Ao aceitar um reajuste menor, os deputados que apoiam o aumento no FPM querem tentar acelerar a promulgação da PEC, já que a redação da senadora do PP já passou pelo Senado e precisa agora apenas ser votada pelo Plenário da Câmara.

"Isso não resolve o problema dos municípios, mas vem para amenizar", justifica Ziulkoski.

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