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Comércio do centro de SP deve baixar portas às 15h

A medida foi tomada pelos comerciantes por causa do novo protesto do Movimento Passe Livre, marcado para as 17 horas na frente do Teatro Municipal

Viaduto do Chá, no centro de São Paulo (Felipe Mostarda)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 08h19.

São Paulo - Donos de bares, lanchonetes e lojas da região central de São Paulo pretendem dispensar funcionários e baixar as portas mais cedo nesta quinta-feira, por volta das 15 horas.

A expectativa dos comerciantes é de que o novo protesto do Movimento Passe Livre, marcado para as 17 horas na frente do Teatro Municipal, cause mais uma vez caos e tumulto nas ruas do maior centro comercial do País.

O policiamento também será reforçado a partir das 12 horas em pontos como o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, na Câmara Municipal e nos calçadões nas Ruas Barão de Itapetininga e Sete de Abril.

Nesta quarta-feira à noite, Marcos Hernandes, de 39 anos, dono de uma padaria na Rua Xavier de Toledo, já avisava seus funcionários sobre a possibilidade de fechar mais cedo. "Eu não vou nem esperar começar nada. Não vou deixar ninguém desse protesto fazer minha padaria de ponto de encontro e de banheiro público", disse Hernandes.

Alguns comerciantes já contabilizam os prejuízos pelo novo fechamento. "Na semana passada, eu fechei cinco horas antes. Isso, brincando, me deu mais de R$ 500 de prejuízo. Não acredito que isso vai acontecer outra vez", lamentou Paulo Leonardo Sarin, de 46 anos, dono de uma cafeteria na Praça do Patriarca.

"Picharam minha loja na semana passada. Quem paga a conta?", reclamou Ronaldo Tenório, de 52 anos, dono de uma sapataria na Praça Dom José Gaspar - a parede do estabelecimento ainda está com a inscrição "R$ 3,20 é roubo".

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A expectativa dos comerciantes é de que o novo protesto do Movimento Passe Livre, marcado para as 17 horas na frente do Teatro Municipal, cause mais uma vez caos e tumulto nas ruas do maior centro comercial do País.

O policiamento também será reforçado a partir das 12 horas em pontos como o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, na Câmara Municipal e nos calçadões nas Ruas Barão de Itapetininga e Sete de Abril.

Nesta quarta-feira à noite, Marcos Hernandes, de 39 anos, dono de uma padaria na Rua Xavier de Toledo, já avisava seus funcionários sobre a possibilidade de fechar mais cedo. "Eu não vou nem esperar começar nada. Não vou deixar ninguém desse protesto fazer minha padaria de ponto de encontro e de banheiro público", disse Hernandes.

Alguns comerciantes já contabilizam os prejuízos pelo novo fechamento. "Na semana passada, eu fechei cinco horas antes. Isso, brincando, me deu mais de R$ 500 de prejuízo. Não acredito que isso vai acontecer outra vez", lamentou Paulo Leonardo Sarin, de 46 anos, dono de uma cafeteria na Praça do Patriarca.

"Picharam minha loja na semana passada. Quem paga a conta?", reclamou Ronaldo Tenório, de 52 anos, dono de uma sapataria na Praça Dom José Gaspar - a parede do estabelecimento ainda está com a inscrição "R$ 3,20 é roubo".

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