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Começam protestos contra o governo Dilma em Brasília

Na capital federal, manifestantes usam camisas amarelas e se concentram ao redor de um carro de som

Participantes de manifestação contra o governo neste domingo (15) em Brasília (DF) se concentram na Esplanada dos Ministérios (Revoltados On Line/Claudia Castro/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2015 às 10h36.

BRASÍLIA - Começaram na manhã deste domingo (15), no Rio de Janeiro e em Brasília , as manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff .

Os manifestantes começam a se concentrar na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Na capital federal, os manifestantes usam, predominantemente, camisas amarelas e reúnem-se ao redor de um carro de som.

As manifestações contrárias à presidente Dilma Rousseff, com previsão de protestos em pelo menos 50 cidades, foram convocadas pelas redes sociais.

A maioria dos grupos organizadores defende o impeachment , usando como argumentos uma suposta corrupção no governo, o escândalo da Petrobras e os altos custos com impostos e tarifas, entre outras reclamações.

Além de cidades como São Paulo , que conta com mais de 100 mil pessoas confirmadas em evento no Facebook, e Rio de Janeiro e Brasília, também com milhares de participantes esperados, há manifestações agendadas para diversas outras capitais e locais no exterior, como Londres, Boston e Sidney.

Apesar de os organizadores afirmarem que os movimentos não estão ligados a partidos políticos, legendas de oposição declararam adesão aos protestos .

O presidente do PSDB , senador Aécio Neves (MG), derrotado por Dilma na eleição presidencial do ano passado, convocou a militância tucana para ir às ruas protestar, ressalvando, porém, que o impeachment não faz parte da agenda do partido.

O governo de Dilma enfrenta um quadro de inflação cada vez mais alta, atividade econômica fraca, piora no mercado de trabalho e turbulência política com a base governista.

A esse quadro, soma-se o maior escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, ao qual estão ligados funcionários, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país.

Sempre que questionada sobre as manifestações populares, como o panelaço em várias capitais durante seu pronunciamento na TV no domingo passado, Dilma tem repetido que fazem parte da democracia.

A presidente diz, no entanto, ser contra atos violentos e já declarou que para pedir impeachment é preciso haver razões. “Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment, e não o terceiro turno das eleições", declarou a presidente.

Com as manifestações deste domingo, Dilma se junta a outros dois presidentes que enfrentaram protestos populares no período da redemocratização: Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso.

Collor acabou sofrendo o impeachment, enquando Fernando Henrique reverteu em parte a baixa popularidade do início de seu segundo mandato, superando inclusive uma campanha com ampla participação de petistas que tinha o slogan "Fora FHC".

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BRASÍLIA - Começaram na manhã deste domingo (15), no Rio de Janeiro e em Brasília , as manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff .

Os manifestantes começam a se concentrar na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Na capital federal, os manifestantes usam, predominantemente, camisas amarelas e reúnem-se ao redor de um carro de som.

As manifestações contrárias à presidente Dilma Rousseff, com previsão de protestos em pelo menos 50 cidades, foram convocadas pelas redes sociais.

A maioria dos grupos organizadores defende o impeachment , usando como argumentos uma suposta corrupção no governo, o escândalo da Petrobras e os altos custos com impostos e tarifas, entre outras reclamações.

Além de cidades como São Paulo , que conta com mais de 100 mil pessoas confirmadas em evento no Facebook, e Rio de Janeiro e Brasília, também com milhares de participantes esperados, há manifestações agendadas para diversas outras capitais e locais no exterior, como Londres, Boston e Sidney.

Apesar de os organizadores afirmarem que os movimentos não estão ligados a partidos políticos, legendas de oposição declararam adesão aos protestos .

O presidente do PSDB , senador Aécio Neves (MG), derrotado por Dilma na eleição presidencial do ano passado, convocou a militância tucana para ir às ruas protestar, ressalvando, porém, que o impeachment não faz parte da agenda do partido.

O governo de Dilma enfrenta um quadro de inflação cada vez mais alta, atividade econômica fraca, piora no mercado de trabalho e turbulência política com a base governista.

A esse quadro, soma-se o maior escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, ao qual estão ligados funcionários, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país.

Sempre que questionada sobre as manifestações populares, como o panelaço em várias capitais durante seu pronunciamento na TV no domingo passado, Dilma tem repetido que fazem parte da democracia.

A presidente diz, no entanto, ser contra atos violentos e já declarou que para pedir impeachment é preciso haver razões. “Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment, e não o terceiro turno das eleições", declarou a presidente.

Com as manifestações deste domingo, Dilma se junta a outros dois presidentes que enfrentaram protestos populares no período da redemocratização: Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso.

Collor acabou sofrendo o impeachment, enquando Fernando Henrique reverteu em parte a baixa popularidade do início de seu segundo mandato, superando inclusive uma campanha com ampla participação de petistas que tinha o slogan "Fora FHC".

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