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Começa a funcionar na 6ª o esquema de segurança da Copa

Serão cerca de 157 mil homens atuando na segurança, sendo 57 mil das Forças Armadas

A Secretaria Nacional de Segurança realiza a formatura de 600 integrantes da Força Nacional que atuarão na Copa do Mundo (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Secretaria Nacional de Segurança realiza a formatura de 600 integrantes da Força Nacional que atuarão na Copa do Mundo (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 21h25.

Brasília - A 20 dias do início da Copa do Mundo de Futebol começa a funcionar nesta sexta-feira, dia 23, em todas as 12 cidades-sede onde os jogos serão realizados, o Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), que terá a responsabilidade de executar, na ponta, o planejamento efetuado para as ações de defesa, durante toda a competição.

Serão cerca de 157 mil homens atuando na segurança, sendo 57 mil das Forças Armadas.

Desse total, 21 mil militares do Exército ficarão de prontidão nos quartéis, em sistema de revezamento, durante a Copa, para saírem às ruas para conter distúrbios ou manifestações, mas apenas em caso de esgotamento das forças de segurança pública (polícias militar e civil) e mediante pedido do governador do estado à presidente da República.

Neste caso, os militares agirão seguindo as regras da Garantia da lei e da Ordem, com as Forças Armadas tendo poder de polícia.

O custo da preparação com segurança da Copa também já foi estimado. É da ordem de R$ 1,9 bilhão, de acordo com o governo, sendo R$ 1,17 bilhão de gastos feitos pelo Ministério da Justiça em relação aos estados e R$ 710 milhões com as Forças Armadas, desembolso decorrente de treinamento, aquisição de equipamento e custeio, ou seja, operacionalização da tropa.

Além de centros de Coordenação de Defesa de Área (CCDA) em cada uma das 12 cidades-sede do Mundial, haverá dois coordenadores gerais, um deles no Rio de Janeiro e outro em Brasília.

Além de militares das Forças Armadas, integram o CCDA representantes dos órgãos de segurança pública, inteligência, defesa civil e segurança privada que estarão trabalhando em conjunto, com troca de informações de inteligência entre si e com outros países.

Esta troca de informações com outros países, a exemplo do que houve nas copas da Alemanha e da África do Sul, servirão para ajudar no controle de torcidas e torcedores violentos e outros tipos de grupos baderneiros, que possam comprometer a realização do evento nas cidades.

Os país repassaram para o Brasil, por exemplo, nomes de torcedores violentos, que estarão sob controle da inteligência do país.

Nos próximos dias será publicado decreto que estende as regras estabelecidas pela Lei do Abate, para períodos em que estiverem sendo realizados grandes eventos, como a Copa do Mundo, a partir de 12 de junho, e as Olimpíadas, em 2016.

Pelo novo decreto poderá ser abatida a aeronave que se aproximar das áreas proibidas, onde estiverem sendo realizados jogos nas 12 cidades-sede.

A ordem do tiro de destruição, que hoje é do presidente da República, deverá passar a ser delegada para a autoridade aeronáutica, que é o comandante da Força Aérea, depois de cumprir cerca de dez procedimentos e checagens.

Apesar de o governo estar acompanhando passo a passo a evolução das manifestações em todo o País, auxiliares da presidente Dilma estão confiantes que, com a aproximação dos dias da Copa, arrefecerão os protestos e as pessoas estarão mais focadas nos jogos.

Além das forças de segurança pública, estão prontas também as chamadas "Forças de contingência", compostas por militares das Forças Armadas, que entrarão em operação em caso extremo, em ações de pronta resposta.

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