Exame Logo

Comandante da PM de Salvador diz que fim da greve está decretado

O coronel reconheceu, no entanto, que ainda é cedo para que os homens do Exército deixem o patrulhamento de Salvador

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, quase 85% dos policiais da região metropolitana de Salvador estão trabalhando (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 12h30.

Salvador - O comandante da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, disse hoje (10) que 85% dos policiais da região metropolitana de Salvador estão trabalhando. Segundo ele, há uma tendência de volta à normalidade, de acordo com levantamento feito pelo comando de manhã.

O coronel também avisou, em entrevista coletiva, que o policial que não compareceu ao trabalho hoje e não comparecer nos próximos dias terá o ponto cortado. Segundo ele, o comando deixará de entender as faltas como adesão ao movimento grevista. "A greve , na minha ótica, acabou. Tudo tem um começo, um meio e um fim e o fim da greve está decretado. "Eu quero registrar que a falta ao serviço não está sendo considerada adesão à paralisação e, a partir de hoje, as apurações serão feitas", acrescentou.

A entrevista foi concedida no Comando da PM, que fica no Largo dos Aflitos, a poucos metros do Ginásio dos Bancários, onde os policiais decidiram ontem (9) manter o movimento. Na opinião do coronel Castro, a decisão foi tomada ontem por uma pequena menoria "que está resistindo à convocação do comando da PM ao trabalho. Mas a maioria está nas ruas", disse.

Ele reconheceu, no entanto, que ainda é cedo para que os homens do Exército deixem o patrulhamento de Salvador, ação que vem ocorrendo mais nos bairros centrais e nas áreas turísticas da cidade. "Estamos em uma fase de transição. O Exército vai ficar até essa fase de transição terminar", explicou.

Segundo levantamento do Comando da PM, o policiamento está mais escasso em alguns bairros que se localizam ao longo da Avenida Suburbana e também em Cajazeiras, na região metropolitana da cidade. "Nós identificamos essa deficiência e já estamos providenciando um reforço no policiamento dessas áreas", disse o coronel.

Embora ele tenha passado uma mensagem para tranquilizar os moradores e os turistas que pretendem passar o carnaval em Salvador, ainda há um sentimento de insegurança por parte da população. À noite, as ruas têm ficado desertas, o comércio em alguns bairros ainda fecha as portas durante a tarde, ou mesmo quando soa o alerta de arrastão. Os shoppings também estão fechando mais cedo - 20h, em vez de 10h. Vários shows e ensaios de blocos carnavalescos, previstos para esta semana, foram cancelados.

O coronel disse que o reforço policial do interior da Bahia para a capital, que é feito todo ano durante o carnaval, está mantido para a próxima semana. Serão deslocado para Salvador 3,2 mil policiais de outras cidades baianas.

Agora à tarde, está marcada nova assembleia dos policiais grevistas para decidir se o movimento será mantido.

Veja também

Salvador - O comandante da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, disse hoje (10) que 85% dos policiais da região metropolitana de Salvador estão trabalhando. Segundo ele, há uma tendência de volta à normalidade, de acordo com levantamento feito pelo comando de manhã.

O coronel também avisou, em entrevista coletiva, que o policial que não compareceu ao trabalho hoje e não comparecer nos próximos dias terá o ponto cortado. Segundo ele, o comando deixará de entender as faltas como adesão ao movimento grevista. "A greve , na minha ótica, acabou. Tudo tem um começo, um meio e um fim e o fim da greve está decretado. "Eu quero registrar que a falta ao serviço não está sendo considerada adesão à paralisação e, a partir de hoje, as apurações serão feitas", acrescentou.

A entrevista foi concedida no Comando da PM, que fica no Largo dos Aflitos, a poucos metros do Ginásio dos Bancários, onde os policiais decidiram ontem (9) manter o movimento. Na opinião do coronel Castro, a decisão foi tomada ontem por uma pequena menoria "que está resistindo à convocação do comando da PM ao trabalho. Mas a maioria está nas ruas", disse.

Ele reconheceu, no entanto, que ainda é cedo para que os homens do Exército deixem o patrulhamento de Salvador, ação que vem ocorrendo mais nos bairros centrais e nas áreas turísticas da cidade. "Estamos em uma fase de transição. O Exército vai ficar até essa fase de transição terminar", explicou.

Segundo levantamento do Comando da PM, o policiamento está mais escasso em alguns bairros que se localizam ao longo da Avenida Suburbana e também em Cajazeiras, na região metropolitana da cidade. "Nós identificamos essa deficiência e já estamos providenciando um reforço no policiamento dessas áreas", disse o coronel.

Embora ele tenha passado uma mensagem para tranquilizar os moradores e os turistas que pretendem passar o carnaval em Salvador, ainda há um sentimento de insegurança por parte da população. À noite, as ruas têm ficado desertas, o comércio em alguns bairros ainda fecha as portas durante a tarde, ou mesmo quando soa o alerta de arrastão. Os shoppings também estão fechando mais cedo - 20h, em vez de 10h. Vários shows e ensaios de blocos carnavalescos, previstos para esta semana, foram cancelados.

O coronel disse que o reforço policial do interior da Bahia para a capital, que é feito todo ano durante o carnaval, está mantido para a próxima semana. Serão deslocado para Salvador 3,2 mil policiais de outras cidades baianas.

Agora à tarde, está marcada nova assembleia dos policiais grevistas para decidir se o movimento será mantido.

Acompanhe tudo sobre:BahiaGrevesPolícia MilitarSalvador

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame