Com relação abalada, Doria e Bolsonaro dividem palanque em cerimônia
Enquanto Bolsonaro era ovacionado a cada vez que tinha seu nome anunciado pelo serviço de som do Sambódromo, Doria era vaiado
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de outubro de 2019 às 13h15.
Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 13h22.
São Paulo —O presidente Jair Bolsonaro e o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), que estão com as relações estremecidas dividiram nesta sexta-feira, 11, o mesmo palco durante cerimônia de formatura de sargentos da Escola de Sargentos da Policia Militar do Estado de São Paulo, no Sambódromo, na zona Norte de São Paulo.
Mas foi a plateia, formada por cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, que vocalizou as divergências entre os dois mandatários. Enquanto Bolsonaro era ovacionado a cada vez que tinha seu nome anunciado pelo serviço de som do Sambódromo, Doria era vaiado.
Dirigindo-se ao Alto Comando da Policia Militar do Estado de São Paulo e aos formandos, Bolsonaro disse ser o primeiro presidente a valorizar as Forças Armadas e as polícias brasileiras. Disse que foram as duas instituições "que impediram os comunistas de tomarem o Brasil". "A esquerda foi vencida. Eles perderam", discursou Bolsonaro para o delírio da plateia.
Durante sua fala, Doria citou várias vezes o nome de Bolsonaro e disse que o "Estado de São Paulo não faz oposição ao Brasil" e que, antes, apoia todo e qualquer projeto do governo federal "bom para o País. "Aqui presidente Bolsonaro, tem esforço, tem trabalho e tem governo", disse.
Antes dos discursos, Bolsonaro repetiu a quebra de protocolo que fez em Brasília na Parada Cívica de 7 de Setembro. Desceu do palanque montado para as autoridades políticas e militares e andou entre os 697 formandos, familiares e padrinhos de formaturas dos sargentos. Doria agradeceu a presença de Bolsonaro e disse que São Paulo tem a melhor polícia do País.
São Paulo —O presidente Jair Bolsonaro e o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), que estão com as relações estremecidas dividiram nesta sexta-feira, 11, o mesmo palco durante cerimônia de formatura de sargentos da Escola de Sargentos da Policia Militar do Estado de São Paulo, no Sambódromo, na zona Norte de São Paulo.
Mas foi a plateia, formada por cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, que vocalizou as divergências entre os dois mandatários. Enquanto Bolsonaro era ovacionado a cada vez que tinha seu nome anunciado pelo serviço de som do Sambódromo, Doria era vaiado.
Dirigindo-se ao Alto Comando da Policia Militar do Estado de São Paulo e aos formandos, Bolsonaro disse ser o primeiro presidente a valorizar as Forças Armadas e as polícias brasileiras. Disse que foram as duas instituições "que impediram os comunistas de tomarem o Brasil". "A esquerda foi vencida. Eles perderam", discursou Bolsonaro para o delírio da plateia.
Durante sua fala, Doria citou várias vezes o nome de Bolsonaro e disse que o "Estado de São Paulo não faz oposição ao Brasil" e que, antes, apoia todo e qualquer projeto do governo federal "bom para o País. "Aqui presidente Bolsonaro, tem esforço, tem trabalho e tem governo", disse.
Antes dos discursos, Bolsonaro repetiu a quebra de protocolo que fez em Brasília na Parada Cívica de 7 de Setembro. Desceu do palanque montado para as autoridades políticas e militares e andou entre os 697 formandos, familiares e padrinhos de formaturas dos sargentos. Doria agradeceu a presença de Bolsonaro e disse que São Paulo tem a melhor polícia do País.