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Com apoio de 13 partidos, Maia foi o mais traído na Câmara

Maia tinha promessa de 359 votos, mas recebeu 293 - ou seja, foi "traído" por 66 parlamentares

Rodrigo Maia: algumas das traições foram declaradas, especialmente do PMDB, maior bloco da Câmara (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: algumas das traições foram declaradas, especialmente do PMDB, maior bloco da Câmara (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 10h02.

Brasília - Análise do número de votos da eleição para presidência da Câmara mostra que o presidente reeleito, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o mais "traído" na votação.

Um dos dois candidatos da oposição, André Figueiredo (PDT-CE) também teve traições. Maia disputou a reeleição com apoio de um "blocão" de 13 partidos (DEM, PSDB, PMDB, PSB, PPS, PP, PR, PSD, PRB, PHS, PTN, PV e PTdoB), que somam 359 deputados.

O parlamentar do DEM, porém, foi reeleito com 293 votos. Pelo menos 66 parlamentares não apoiaram o deputado.

Só no PMDB, maior partido da Câmara, Maia teve traições declaradas de vários deputados, entre eles, Mauro Pereira (RS) e Valtenir Pereira (MT).

André Figueiredo, por sua vez, tinha um bloco formado por PT, PDT e PCdoB, que reúne 90 deputados. Desses, porém, ele contava com votos de apenas 78. Teve 59 votos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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