Collor corta fila para votar e se irrita com jornalista
Ex-presidente se irritou ao ser questionado se ele tinha usado a prerrogativa de idoso para passar à frente dos demais eleitores
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2014 às 18h14.
Maceió - Tatuagem nos pulsos e mãos dadas às filhas gêmeas Cecile e Celine, de 8 anos, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) cortou a fila ao votar em um colégio em Maceió (AL), gerando reclamações de quem esperava.
Ao sair, irritou-se com o repórter do Estadão, ao ser questionado se ele tinha usado a prerrogativa de idoso para passar à frente dos demais eleitores em espera a mais de hora. "Não quero falar com você", irritou-se, Collor, de 65 anos.
Candidato à reeleição como senador, Collor aliou-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem brigou politicamente em 1992, quando o peemedebista apoiou seu impeachment, depois de ter sido líder de seu governo.
O acordo para sua reeleição incluiu o apoio à candidatura de Renan Filho (PMDB) como governador do Estado, cargo que Collor tentou e perdeu em 2002 - depois de ficar dez anos com os direitos políticos cassados - e 2010.
Desde o começo da disputa Collor manteve vantagem em relação à sua principal adversária Heloísa Helena (PSOL). Na hora da votação, ele chegou com a mulher e as duas filhas por volta das 13 horas, em um colégio particular de Maceió.
Diante de um grupo de jornalistas, a maioria de órgãos das organizações Arnon Melo de sua família, deu rápida entrevista em que falou em vitória e disse não acreditar em um segundo turno na disputa ao governo estadual.
"Chego para votar muito animado com as perspectivas".
Com o corredor lotado de pessoas à espera da vez para votar, Collor foi conduzido por seus assessores e seguranças a que tem direito como ex-presidente diretamente para sua seção e entrou, cortando a vez de quem esperava.
"Estou na fila há mais de uma hora e não acho que o ex-presidente tenha direito de votar na minha frente", reclamou o bancário Claudio Oliveira, de 42 anos.
Na saída, Collor foi questionado se ele havia se valido da prerrogativa de idoso para furar a filha e não respondeu.
Diante da insistência do jornalista que o questionou então sobre a mudança de tom de sua campanha com a troca de cor de sua marca Collor, que perdeu as letras L em verde amarelo e ganhou cores do arco-íris, ele voltou-se ao repórter do Estadão e disse que não falaria com ele, visivelmente alterado.
Casado com a arquiteta Caroline Medeiros, de 36 anos, Collor divide o tempo entre Brasília, o apartamento em Maceió e a casa em Arapiraca, interior de Alagoas.
Durante a semana, foi flagrado pela reportagem usando um terreno baldio na orla marítima, num pouso irregular de helicóptero.
O local, que serve como estacionamento para um restaurante, é usado como pista particular do ex-presidente para descer perto do prédio em que mora quando está na capital alagoana.
Primeiro presidente eleito diretamente após duas décadas de regime militar e o mais jovem político a sentar na cadeira presidencial, Fernando Affonso Collor de Mello vive hoje longe dos holofotes.
Depois de dez anos com o direito de sair candidato suspenso, ele tentou o governo de Alagoas em 2002 e 2010, e perdeu, e foi eleito senador em 2004.
Maceió - Tatuagem nos pulsos e mãos dadas às filhas gêmeas Cecile e Celine, de 8 anos, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) cortou a fila ao votar em um colégio em Maceió (AL), gerando reclamações de quem esperava.
Ao sair, irritou-se com o repórter do Estadão, ao ser questionado se ele tinha usado a prerrogativa de idoso para passar à frente dos demais eleitores em espera a mais de hora. "Não quero falar com você", irritou-se, Collor, de 65 anos.
Candidato à reeleição como senador, Collor aliou-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem brigou politicamente em 1992, quando o peemedebista apoiou seu impeachment, depois de ter sido líder de seu governo.
O acordo para sua reeleição incluiu o apoio à candidatura de Renan Filho (PMDB) como governador do Estado, cargo que Collor tentou e perdeu em 2002 - depois de ficar dez anos com os direitos políticos cassados - e 2010.
Desde o começo da disputa Collor manteve vantagem em relação à sua principal adversária Heloísa Helena (PSOL). Na hora da votação, ele chegou com a mulher e as duas filhas por volta das 13 horas, em um colégio particular de Maceió.
Diante de um grupo de jornalistas, a maioria de órgãos das organizações Arnon Melo de sua família, deu rápida entrevista em que falou em vitória e disse não acreditar em um segundo turno na disputa ao governo estadual.
"Chego para votar muito animado com as perspectivas".
Com o corredor lotado de pessoas à espera da vez para votar, Collor foi conduzido por seus assessores e seguranças a que tem direito como ex-presidente diretamente para sua seção e entrou, cortando a vez de quem esperava.
"Estou na fila há mais de uma hora e não acho que o ex-presidente tenha direito de votar na minha frente", reclamou o bancário Claudio Oliveira, de 42 anos.
Na saída, Collor foi questionado se ele havia se valido da prerrogativa de idoso para furar a filha e não respondeu.
Diante da insistência do jornalista que o questionou então sobre a mudança de tom de sua campanha com a troca de cor de sua marca Collor, que perdeu as letras L em verde amarelo e ganhou cores do arco-íris, ele voltou-se ao repórter do Estadão e disse que não falaria com ele, visivelmente alterado.
Casado com a arquiteta Caroline Medeiros, de 36 anos, Collor divide o tempo entre Brasília, o apartamento em Maceió e a casa em Arapiraca, interior de Alagoas.
Durante a semana, foi flagrado pela reportagem usando um terreno baldio na orla marítima, num pouso irregular de helicóptero.
O local, que serve como estacionamento para um restaurante, é usado como pista particular do ex-presidente para descer perto do prédio em que mora quando está na capital alagoana.
Primeiro presidente eleito diretamente após duas décadas de regime militar e o mais jovem político a sentar na cadeira presidencial, Fernando Affonso Collor de Mello vive hoje longe dos holofotes.
Depois de dez anos com o direito de sair candidato suspenso, ele tentou o governo de Alagoas em 2002 e 2010, e perdeu, e foi eleito senador em 2004.