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Coalizão do governo está capenga, dispara Renan Calheiros

A queixa do peemedebista se deu horas depois do jantar realizado no Palácio do Jaburu entre o partido e a equipe econômica

Renan Calheiros: "essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido, do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel", afirmou (Jonas Pereira/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 11h42.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), reclamou nesta terça-feira, 24, que a coalizão do governo da presidente Dilma Rousseff está "capenga".

A queixa do peemedebista se deu horas depois do jantar realizado no Palácio do Jaburu, na segunda-feira, 23, residência oficial do vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, que contou com a presença de integrantes da equipe econômica do governo e do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

No encontro, a cúpula peemedebista afirmou aos integrantes do governo que não é chamada a participar das principais discussões do Executivo, sendo acionada apenas nos momentos de dificuldade.

"O PMDB quer dar um fundamento à coalizão, quer participar da definição das políticas públicas. Essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido, do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel", afirmou Renan, na chegada ao Senado agora pela manhã.

Setor público

Renan sinalizou que o partido vai apoiar o pacote de medidas enviadas pelo governo ao Congresso, que restringe as regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.

Mas fez questão de ressaltar que é preciso "aprofundar o ajuste" e disse que "o setor público também tem que pagar uma parte da conta".

"O ajuste tem de cortar no setor público, a sociedade não entenderá se só a população mais pobre pagar a conta do ajuste", afirmou Renan, ao frisar que não se pode "transferir" a conta do ajuste exclusivamente para a sociedade.

Numa referência indireta ao PT, o presidente do Senado disse que não se pode ter um governo de um partido hegemônico ao mesmo tempo em que o maior partido do Congresso, o PMDB, seja parte da coalizão sem ter "papel na definição das políticas públicas".

Renan elogiou a realização do encontro de ontem à noite, classificando-a de "muito boa" e "qualitativa".

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A queixa do peemedebista se deu horas depois do jantar realizado no Palácio do Jaburu, na segunda-feira, 23, residência oficial do vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, que contou com a presença de integrantes da equipe econômica do governo e do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

No encontro, a cúpula peemedebista afirmou aos integrantes do governo que não é chamada a participar das principais discussões do Executivo, sendo acionada apenas nos momentos de dificuldade.

"O PMDB quer dar um fundamento à coalizão, quer participar da definição das políticas públicas. Essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido, do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel", afirmou Renan, na chegada ao Senado agora pela manhã.

Setor público

Renan sinalizou que o partido vai apoiar o pacote de medidas enviadas pelo governo ao Congresso, que restringe as regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.

Mas fez questão de ressaltar que é preciso "aprofundar o ajuste" e disse que "o setor público também tem que pagar uma parte da conta".

"O ajuste tem de cortar no setor público, a sociedade não entenderá se só a população mais pobre pagar a conta do ajuste", afirmou Renan, ao frisar que não se pode "transferir" a conta do ajuste exclusivamente para a sociedade.

Numa referência indireta ao PT, o presidente do Senado disse que não se pode ter um governo de um partido hegemônico ao mesmo tempo em que o maior partido do Congresso, o PMDB, seja parte da coalizão sem ter "papel na definição das políticas públicas".

Renan elogiou a realização do encontro de ontem à noite, classificando-a de "muito boa" e "qualitativa".

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