CNU Bloco 4: ministério confirma troca de provas, mas diz que episódio não afetou aplicação; entenda
Pasta afirma que provas foram entregues por engano, mas permaneceram sob sigilo
Agência de notícias
Publicado em 27 de agosto de 2024 às 12h44.
Última atualização em 27 de agosto de 2024 às 12h46.
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) confirmou nesta terça-feira, 27, o episódio em que candidatos tiveram acesso antecipado à prova do Bloco 4 do Concurso Nacional Unificado (CNU) , após fiscais entregarem o caderno de provas por engano. A pasta alega, no entanto, que o acontecimento não afetou a aplicação do certame.
Segundo o MGI, o governo tomou ciência do episódio no próprio dia da realização do CNU, no dia 18 de agosto.
Em nota, a pasta afirma que na ocasião, fiscais entregaram, por engano, o caderno das provas do Bloco 4 do CNU de tarde, ainda no período da manhã. Após identificar o erro, os cadernos de provas de tarde foram lacrados novamente pela equipe de aplicação e ficaram sob guarda da fiscalização e do certificador externo do ministério.
O MGI não detalhou o local onde o erro aconteceu, mas afirmou que as provas permaneceram sob sigilo até a sua aplicação à tarde.
“Essa situação foi identificada e corrigida imediatamente, com a troca das provas, antes do inícios das provas no período matutino, portanto, não afetou a aplicação nem o sigilo das informações.”
O Bloco 4 contempla vagas na área de trabalho e saúde do servidor. O maior número de vagas oferecidas é de auditores fiscais do trabalho, são 900 postos para 309.640, com um concorrência de 344 candidatos por vaga.
Ao todo, o CNU oferece 6.640 vagas, com salários que, em alguns casos, superam R$ 20 mil. Segundo o governo, 970.037 pessoas fizeram a prova, com uma abstenção de 54,12%. Foram mais de 2,1 milhões de inscrições validadas.
Considerando todos os oito blocos temáticos, a média geral é de 318,4 candidatos por vaga. Os blocos de 1 a 7 exigem formação de nível superior. Já a escolaridade para o bloco 8 é nível médio ou técnico.
No caso do Bloco 4, que teve a prova entregue antecipadamente por engano, a concorrência é de 339,7 pessoas por vaga.