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CNI pede compromisso fiscal mais rigoroso do governo

Entidade defende que governo se comprometa com as metas e com o combate à inflação

Segundo a CNI, a alta dos preços da agricultura também contribui na inflação (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 14h21.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera do governo uma “manifestação mais explícita e um compromisso fiscal mais rigoroso em relação às metas e o papel da política fiscal no combate à inflação”, destacou hoje (15) o economista chefe da instituição Flávio Castelo Branco ao comentar as novas projeções do setor para a economia.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulga hoje, às 14h30, o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias com os parâmetros que irão nortear a elaboração do Orçamento da União de 2012.

Na avaliação de Castelo Branco, outro fator responsável pela inflação é o preço dos produtos agrícolas básicos, que tem sido elevado, principalmente, nos países asiáticos. Segundo ele, a alta desses produtos melhora o resultado da balança comercial brasileira, mas, por outro lado, encarece internamente o valor dos alimentos.

O emprego no setor industrial também merece atenção devido à influência de fatores externos. Segundo o economista, a alta de preço dos produtos básicos, os juros altos da economia brasileira e os dólares que são atraídos por essas taxas podem ter consequências no emprego industrial.

“A valorização do câmbio, em função da alta de juros e do cenário dos preços de produtos básicos elevados, faz com que a competitividade dos produtos manufaturados seja prejudicada com uma certa moderação do emprego na indústria”, disse.

O consumo das famílias brasileiras, na avaliação de Castelo Branco, decairá com a inflação e a redução no volume de crédito, mas mesmo assim se manterá positivo. “Com menos crédito e com crédito mais caro, obviamente a capacidade de financiamento das famílias cairá. Além disso, tem a inflação em alta, que corrói os rendimentos. Ainda assim, o cenário é positivo. Embora, menor do que em 2010”, disse.

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Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera do governo uma “manifestação mais explícita e um compromisso fiscal mais rigoroso em relação às metas e o papel da política fiscal no combate à inflação”, destacou hoje (15) o economista chefe da instituição Flávio Castelo Branco ao comentar as novas projeções do setor para a economia.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulga hoje, às 14h30, o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias com os parâmetros que irão nortear a elaboração do Orçamento da União de 2012.

Na avaliação de Castelo Branco, outro fator responsável pela inflação é o preço dos produtos agrícolas básicos, que tem sido elevado, principalmente, nos países asiáticos. Segundo ele, a alta desses produtos melhora o resultado da balança comercial brasileira, mas, por outro lado, encarece internamente o valor dos alimentos.

O emprego no setor industrial também merece atenção devido à influência de fatores externos. Segundo o economista, a alta de preço dos produtos básicos, os juros altos da economia brasileira e os dólares que são atraídos por essas taxas podem ter consequências no emprego industrial.

“A valorização do câmbio, em função da alta de juros e do cenário dos preços de produtos básicos elevados, faz com que a competitividade dos produtos manufaturados seja prejudicada com uma certa moderação do emprego na indústria”, disse.

O consumo das famílias brasileiras, na avaliação de Castelo Branco, decairá com a inflação e a redução no volume de crédito, mas mesmo assim se manterá positivo. “Com menos crédito e com crédito mais caro, obviamente a capacidade de financiamento das famílias cairá. Além disso, tem a inflação em alta, que corrói os rendimentos. Ainda assim, o cenário é positivo. Embora, menor do que em 2010”, disse.

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