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Clínicas voltam a ter filas por vacina contra gripe

Novos lotes da vacina terminam em poucas horas em São Paulo

Vacinas contra gripe: novos lotes terminam em poucas horas na capital paulista (Jesus Alcazar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2016 às 09h51.

São Paulo e Rio - Clínicas privadas do País voltaram a registrar filas em busca da vacina contra a gripe . Ontem, o jornal O Estado de S. Paulo havia mostrado que novos lotes entregues às unidades da capital terminavam em poucas horas e que alguns estabelecimentos fizeram até lista de espera pelo produto.

Em uma clínica dos Jardins, na zona oeste da capital paulista, onde um lote de vacina terminou em duas horas no início da semana, interessados chegaram cedo ontem para garantir a imunização com a chegada de um novo lote.

Mesmo no Rio , onde ainda não há surto e foram só três casos e uma morte pelo vírus H1N1, as clínicas também estão abarrotadas. Na Kinder, as filas começaram na terça-feira passada, com distribuição de senhas e reposição de estoque durante a semana. Um lote extra chegou ontem à tarde. A expectativa era de que se esgotasse em poucas horas. Na Vaccini, profissionais relataram ter desistido de atender o telefone, tal a quantidade de ligações para saber sobre doses disponíveis. Hoje, o horário de atendimento deverá ser estendido para dar conta da demanda.

A dentista Isabel Bastos Deluiz foi vacinar a filha de 3 anos e também se imunizou, como forma de resguardar a caçula, de seis meses - para o bebê, a vacina é diferente e não havia doses. "Minha filha mais velha sempre toma, então como o surto foi antecipado, resolvi dar logo, com medo de que as vacinas acabem. Meu marido é dentista e vai tomar também. A rotatividade de pacientes é grande."

O temor de que os Jogos Olímpicos agravarão o quadro da H1N1 no Rio, com a chegada de estrangeiros, não se justifica, na avaliação da virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz. "Os jogos serão em agosto e setembro (Paralimpíada), quando os visitantes do Hemisfério Norte, que devem ser maioria na cidade, já estarão no verão deles", explicou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em uma clínica dos Jardins, na zona oeste da capital paulista, onde um lote de vacina terminou em duas horas no início da semana, interessados chegaram cedo ontem para garantir a imunização com a chegada de um novo lote.

Mesmo no Rio , onde ainda não há surto e foram só três casos e uma morte pelo vírus H1N1, as clínicas também estão abarrotadas. Na Kinder, as filas começaram na terça-feira passada, com distribuição de senhas e reposição de estoque durante a semana. Um lote extra chegou ontem à tarde. A expectativa era de que se esgotasse em poucas horas. Na Vaccini, profissionais relataram ter desistido de atender o telefone, tal a quantidade de ligações para saber sobre doses disponíveis. Hoje, o horário de atendimento deverá ser estendido para dar conta da demanda.

A dentista Isabel Bastos Deluiz foi vacinar a filha de 3 anos e também se imunizou, como forma de resguardar a caçula, de seis meses - para o bebê, a vacina é diferente e não havia doses. "Minha filha mais velha sempre toma, então como o surto foi antecipado, resolvi dar logo, com medo de que as vacinas acabem. Meu marido é dentista e vai tomar também. A rotatividade de pacientes é grande."

O temor de que os Jogos Olímpicos agravarão o quadro da H1N1 no Rio, com a chegada de estrangeiros, não se justifica, na avaliação da virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz. "Os jogos serão em agosto e setembro (Paralimpíada), quando os visitantes do Hemisfério Norte, que devem ser maioria na cidade, já estarão no verão deles", explicou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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