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Ciro vai ao Nordeste para buscar o pote de ouro: os votos de Lula

O pedetista tenta, a partir desta quinta-feira, tomar a dianteira na disputa, ao iniciar uma caravana por cinco estados do Nordeste

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, durante evento em São Paulo 20/08/2018 REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, durante evento em São Paulo 20/08/2018 REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 07h17.

Quem herdará os votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva? O pedetista Ciro Gomes tenta, a partir desta quinta-feira, tomar a dianteira nesta disputa, ao iniciar uma caravana por cinco estados do Nordeste, a região que mais concentra as intenções de votos no ex-presidente. Ciro deve visitar Pernambuco, Ceará, Maranhão, Natal e Sergipe.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o candidato deve reforçar na região a política de distribuição de renda e oferecer propostas para a redução do desemprego, além de reforçar sua principal bandeira eleitoral, a retirada do nome dos eleitores da lista de devedores do SPC.

Ciro busca ganhar tração justamente num momento de indefinição do PT. O partido deve oficializar no dia 11 o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como seu candidato ao Planalto, dez dias depois de o Tribunal Superior Eleitoral ter vetado a candidatura de Lula. Desde então, a campanha petista vem sendo questionada por adversários por utilizar a imagem do ex-presidente em suas peças.

Pesquisa do Ibope divulgada na noite de ontem colocou Ciro empatado na segunda colocação com Marina Silva (Rede), com 12% das intenções de votos, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que tem 22% das intenções de voto. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9%, ante 6% de Haddad. Uma má notícia para o substituto de Lula é que o número de eleitores dispostos a votar branco ou nulo caiu de 29% para 21%, o que pode indicar uma queda no percentual de órfãos do ex-presidente.

Os eleitores petistas têm um mês para definir seu plano B. Segundo cientistas políticos, os votos tendem a ir para Haddad, Ciro e Marina, mas até Alckmin e Bolsonaro podem se beneficiar.

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