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Cinema e teatro formam programação paralela à Parada LGBT

A programação ficará em cartaz no Cine Caixa Belas Artes, na região central da capital paulista, até o dia 1º de junho


	LGBT: a programação ficará em cartaz no Cine Caixa Belas Artes, na região central da capital paulista, até o dia 1º de junho
 (Claudio Santana/AFP)

LGBT: a programação ficará em cartaz no Cine Caixa Belas Artes, na região central da capital paulista, até o dia 1º de junho (Claudio Santana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 12h37.

São Paulo - A mostra Sob o título Cinema é liberdade começa hoje (19), em São Paulo, com a exibição de 26 videoclipes, longas e curta-metragens do artista inglês Derek Jarman.

A programação ficará em cartaz no Cine Caixa Belas Artes, na região central da capital paulista, até o dia 1º de junho.

Homossexualidade é um dos principais temas retratados pelo cineasta Jarman, que morreu em 1994, após viver com Aids por vários anos.

A doença é retratada no último filme dele, o longa-metragem Blue, baseado na própria experiência do diretor, representada em uma tela com azul forte com narração de diversos atores.

A obra mais conhecida de Jarman é, no entanto, o filme Caravaggio, lançado em 1986. A vida do pintor italiano que viveu no século 16 é ficcionalizada em uma trama que também suas experiências sexuais.

Ambos os filmes fazem parte da mostra, que contará também com palestras da professora da Universidade de São Paulo Cecília Mello e do professor Luiz Andreghetto, da Universidade Estadual de Campinas.

Parada do Orgulho LGBT

A retrospectiva do cineasta faz parte de uma programação paralela à 20ª edição da Parada do Orgulho LGBT, que irá as ruas no dia 29, sob o tema Lei de Identidade De Gênero Já! - Todos juntos contra a transfobia.

Também será exibido, na Caixa Cultura, na Praça da Sé, centro paulistano, em curta temporada, o espetáculo Joelma, um solo interpretado pelo ator e diretor Fabio Vidal, do Território Sirius Teatro de Salvador (BA).

A peça conta a história de umas primeiras transexuais do Brasil, que atualmente tem 71 anos de idade. O texto foca no sentimento de inadequação de uma pessoa que acredita ter nascido no corpo errado.

A partir daí, é desenvolvida a história de Joelma, que nasce em Ipiaú, interior baiano, e vai para São Paulo. Depois de 30 anos, ela retorna a sua cidade, casada e transformada por uma cirurgia de mudança de sexo.

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