CGU não se esforçou no caso Petrobras, diz ex-SBM Offshore
Ex-executivo da empresa disse que "está absolutamente certo" de que o ritmo de trabalho da CGU sobre propina na Petrobras "não foi coincidência"
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2015 às 20h51.
Farnborogh, Hampshire, Inglaterra - O ex-executivo da empresa holandesa SBM Offshore, Jonathan David Taylor, disse que "está absolutamente certo" de que o ritmo dos trabalhos da Corregedoria Geral da União ( CGU ) sobre as denúncias de pagamento de propina na Petrobras "não foi coincidência".
"Foi um esforço consciente para suprimir informações-chave dos brasileiros até após as eleições presidenciais de outubro", disse em rápida entrevista após deixar a sala onde prestou depoimento de mais de sete horas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
"Há evidências de que propinas foram pagas via Julio Faerman para pessoas da Petrobras. No entanto, isso não foi revelado mesmo com a entrega dos documentos que fiz à CGU em agosto até novembro após as eleições", disse o ex-executivo.
"Estou absolutamente certo de que isso não é coincidência", disse Taylor.
Farnborogh, Hampshire, Inglaterra - O ex-executivo da empresa holandesa SBM Offshore, Jonathan David Taylor, disse que "está absolutamente certo" de que o ritmo dos trabalhos da Corregedoria Geral da União ( CGU ) sobre as denúncias de pagamento de propina na Petrobras "não foi coincidência".
"Foi um esforço consciente para suprimir informações-chave dos brasileiros até após as eleições presidenciais de outubro", disse em rápida entrevista após deixar a sala onde prestou depoimento de mais de sete horas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
"Há evidências de que propinas foram pagas via Julio Faerman para pessoas da Petrobras. No entanto, isso não foi revelado mesmo com a entrega dos documentos que fiz à CGU em agosto até novembro após as eleições", disse o ex-executivo.
"Estou absolutamente certo de que isso não é coincidência", disse Taylor.