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CFM vai defender no Senado MP do Mais Médicos

Presidente do Conselho Federal de Medicina avaliou que a categoria saiu vitoriosa do embate

Médicos realizam uma cirurgia: previsão de ser implementada uma carreira médica nacional em até três anos foi destacada por Roberto d'Avila (AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h44.

Brasília – O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Avila, disse hoje (10) que vai defender no Senado a manutenção do texto da Medida Provisória que cria o Programa Mais Médicos , que foi aprovada ontem (9) na Câmara.

Apesar do texto transferir para o Ministério da Saúde a atribuição de conceder aos médicos estrangeiros o registro provisório, o presidente do CFM avaliou que a categoria saiu vitoriosa do embate.

“Quem cedeu muita coisa foi o governo. Penso que fomos vitoriosos. Foi um sucesso, uma vitória para os médicos”, disse em entrevista à imprensa.

A concessão dos registros provisórios provocou divergências entre o governo e os conselhos regionais de medicina.

Alguns deles entraram com ações na Justiça pelo direito de não conceder o registro aos médicos estrangeiros do programa. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu das ações e conseguiu decisões favoráveis.

O presidente do CFM minimizou a retirada da atribuição dos conselhos regionais. O texto que segue para o Senado prevê que caberá ao Ministério da Saúde essa ação. “Isso agradou a muitos presidentes de conselhos porque retira uma grande responsabilidade desses conselhos.

Quem vai se responsabilizar como cosolidário é quem assinou o registro. Caberá a nós fiscalizar”, disse.

Embora defenda a manutenção do texto como foi aprovado na Câmara , Roberto d'Avila reforçou que isso não significa que o CFM aprove o programa. “Não aderimos ao Programa Mais Médicos, continuamos com as mesmas críticas”, disse.

Um dos pontos que o presidente ressaltou como positivo foi a retirada de um capítulo do relatório final da medida provisória que previa a instalação de fórum para estabelecer competências profissionais na área de saúde.

A previsão de ser implementada uma carreira médica nacional em até três anos também foi destacada por Roberto d'Avila.

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Brasília – O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Avila, disse hoje (10) que vai defender no Senado a manutenção do texto da Medida Provisória que cria o Programa Mais Médicos , que foi aprovada ontem (9) na Câmara.

Apesar do texto transferir para o Ministério da Saúde a atribuição de conceder aos médicos estrangeiros o registro provisório, o presidente do CFM avaliou que a categoria saiu vitoriosa do embate.

“Quem cedeu muita coisa foi o governo. Penso que fomos vitoriosos. Foi um sucesso, uma vitória para os médicos”, disse em entrevista à imprensa.

A concessão dos registros provisórios provocou divergências entre o governo e os conselhos regionais de medicina.

Alguns deles entraram com ações na Justiça pelo direito de não conceder o registro aos médicos estrangeiros do programa. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu das ações e conseguiu decisões favoráveis.

O presidente do CFM minimizou a retirada da atribuição dos conselhos regionais. O texto que segue para o Senado prevê que caberá ao Ministério da Saúde essa ação. “Isso agradou a muitos presidentes de conselhos porque retira uma grande responsabilidade desses conselhos.

Quem vai se responsabilizar como cosolidário é quem assinou o registro. Caberá a nós fiscalizar”, disse.

Embora defenda a manutenção do texto como foi aprovado na Câmara , Roberto d'Avila reforçou que isso não significa que o CFM aprove o programa. “Não aderimos ao Programa Mais Médicos, continuamos com as mesmas críticas”, disse.

Um dos pontos que o presidente ressaltou como positivo foi a retirada de um capítulo do relatório final da medida provisória que previa a instalação de fórum para estabelecer competências profissionais na área de saúde.

A previsão de ser implementada uma carreira médica nacional em até três anos também foi destacada por Roberto d'Avila.

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