CFM aponta problemas no sistema de inscrição do Mais Médicos
Conselho Federal de Medicina informou que encaminhará pedido para apuração de falhas no processo de inscrição do Programa Mais Médicos
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h20.
Brasília – O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou, hoje (1º), que vai encaminhar à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal pedido para que apurem falhas no processo de inscrição do Programa Mais Médicos relatadas pelos profissionais de saúde. O CFM pedirá também reabertura do prazo de inscrições para o programa.
Segundo o presidente do conselho, Roberto d'Ávila, foram detectados erros na validação de dados dos formulários e no envio de documentos. De acordo com d'Ávila, a confirmação em tempo real dos dados das inscrições, como foi feita pelo Ministério da Saúde , não levou em conta o fato de que o banco de dados com registro dos médicos nos conselhos é atualizado semanalmente.
D'Ávila disse que a acentuação dos nomes também pode ter prejudicado o cruzamento de dados dos inscritos com os da Receita Federal. Ele apontou ainda a possibilidade de ter havido facilitação de cadastros a partir de computadores registrados no exterior, em prejuízo dos que têm registro no Brasil.
Ao divulgar balanço do programa, o Ministério da Saúde informou que 8.307 mil inscrições estavam com os números de CRM inválidos e pediu à Polícia Federal que apurasse a suspeita de inscrições feitas apenas para tumultuar o processo de seleção.
Para Roberto d'Ávila, as falhas no cadastramento prejudicaram a inscrição de médicos brasileiros.“Não é possível que 8 mil tenham inscrições rejeitadas por problema interno deles [candidatos ao programa], o que me faz desconfiar de que esta é uma ação contrária à inscrição de médicos brasileiros”, disse.
Apesar de uma nova rodada de inscrições ser aberta no próximo dia 15, o presidente do CFM observou que os profissionais inscritos na primeira fase terão prioridade na escolha do local de trabalho. Por isso, o conselho defende a reabertura do processo.
Roberto d'Ávila informou também que estuda ingressar, na próxima semana, com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal contra o Programa Mais Médicos.
Brasília – O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou, hoje (1º), que vai encaminhar à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal pedido para que apurem falhas no processo de inscrição do Programa Mais Médicos relatadas pelos profissionais de saúde. O CFM pedirá também reabertura do prazo de inscrições para o programa.
Segundo o presidente do conselho, Roberto d'Ávila, foram detectados erros na validação de dados dos formulários e no envio de documentos. De acordo com d'Ávila, a confirmação em tempo real dos dados das inscrições, como foi feita pelo Ministério da Saúde , não levou em conta o fato de que o banco de dados com registro dos médicos nos conselhos é atualizado semanalmente.
D'Ávila disse que a acentuação dos nomes também pode ter prejudicado o cruzamento de dados dos inscritos com os da Receita Federal. Ele apontou ainda a possibilidade de ter havido facilitação de cadastros a partir de computadores registrados no exterior, em prejuízo dos que têm registro no Brasil.
Ao divulgar balanço do programa, o Ministério da Saúde informou que 8.307 mil inscrições estavam com os números de CRM inválidos e pediu à Polícia Federal que apurasse a suspeita de inscrições feitas apenas para tumultuar o processo de seleção.
Para Roberto d'Ávila, as falhas no cadastramento prejudicaram a inscrição de médicos brasileiros.“Não é possível que 8 mil tenham inscrições rejeitadas por problema interno deles [candidatos ao programa], o que me faz desconfiar de que esta é uma ação contrária à inscrição de médicos brasileiros”, disse.
Apesar de uma nova rodada de inscrições ser aberta no próximo dia 15, o presidente do CFM observou que os profissionais inscritos na primeira fase terão prioridade na escolha do local de trabalho. Por isso, o conselho defende a reabertura do processo.
Roberto d'Ávila informou também que estuda ingressar, na próxima semana, com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal contra o Programa Mais Médicos.