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César Maia tem candidatura ao Senado indeferida pelo TRE-RJ

De acordo com o TRE-RJ, Cesar Maia foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por uso de dinheiro público para financiar a construção de igreja no Rio de Janeiro

Cesar Maia (DEM-RJ): ex-prefeito do Rio teve candidatura para o Senado barrada pela Lei da Ficha Limpa (Márcio José Moraes/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 13h52.

Rio de Janeiro - O ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia teve a candidatura ao Senado indeferida na noite de hoje (18) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Candidato pelo DEM , Maia foi prefeito entre 1993 e 1996 e depois cumpriu dois mandatos entre 2001 e 2008. Em 2012 foi eleito vereador.

De acordo com o TRE-RJ, Cesar Maia foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por uso de dinheiro público para financiar a construção da Igreja de São Jorge, no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Os suplentes na chapa de Cesar Maia, Ronaldo Cezar Coelho (PSD) e Jorge Coutinho (PMDB), tiveram as candidaturas indeferidas por problemas na documentação.

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No julgamento de hoje, o TRE-RJ também indeferiu por improbidade administrativa as candidaturas para deputada federal da ex-prefeita de São Gonçalo Maria Aparecida Panisset (PDT) e do ex-prefeito de Macaé, Riverton Mussi (PMDB), que concorre ao cargo de deputado estadual. Os 14 processos de registros de candidatura que faltam ser julgados serão analisados na quarta-feira (20) a partir das 18h.

Também pela Lei da Ficha Limpa, foi impedida a candidatura à reeleição do deputado federal Paulo Feijó (PR), envolvido com a Máfia dos Sanguessugas, esquema descoberto em 2006 que desviava dinheiro público para a compra de ambulâncias.

Ao todo, na sessão de hoje, foram indeferidos 43 pedidos de registro. Caso recorram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos podem continuar a fazer propaganda eleitoral até o julgamento definitivo em Brasília.

A assessoria de César Maia informou que “nada muda” na disputa eleitoral, pois “a posição de 3 x 1 [dos votos] do TRE vai ao TSE que é quem avalia e define [a candidatura]”. A nota ressalta que “o TSE já decidiu casos idênticos entendendo de outra maneira, inclusive o próprio presidente atual do TSE”. O candidato ao Senado informa que continuará em campanha.

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