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César Borges destaca interesse da Espanha no trem-bala

As empresas públicas Adif, Renfe e Ineco e as privadas Talgo, Elecnor, Cobra (ACS), Abengoa, Indra, Thales, Bombardier e Dimetronic formam o consórcio espanhol

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 12h56.

Belo Horizonte - O ministro dos Transportes, César Borges, destacou nesta sexta-feira em Belo Horizonte o interesse da Espanha em participar da licitação para construir o trem de alta velocidade que unirá os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

"Recebi há pouco tempo a ministra (de Fomento) Ana Pastor e ela mostrou interesse do próprio governo e do setor privado espanhol em participar do projeto", declarou Borges à Agência Efe após discursar no Fórum de Infraestrutura e Logística, organizado pelo grupo empresarial Lide.

As empresas públicas espanholas Adif, Renfe e Ineco e as privadas Talgo, Elecnor, Cobra (ACS), Abengoa, Indra, Thales, Bombardier e Dimetronic formam o consórcio espanhol que concorrerá à construção do trem de alta velocidade entre Rio de Janeiro e São Paulo. O projeto chega a mais de 13 bilhões de euros.

Segundo Borges, o Brasil "está de braços abertos e não temos a menor dificuldade com a Espanha, pois temos ótimas relações comerciais com o país e queremos que as concorrências para as concessões tenham o maior número de participantes grandes".

"Queremos capital nacional e capital internacional e que através da concorrência possamos conseguir resultados melhores quanto a tarifas para a população e para a economia brasileira", acrescentou Borges, que se reuniu em maio em Brasília com Ana Pastor e uma comitiva de empresários espanhóis do setor ferroviário.

O trem-bala Rio-São Paulo-Campinas, o primeiro da América Latina, percorrerá 511 quilômetros e unirá as duas cidades mais povoadas do Brasil dando serviço a um corredor que liga 20% da população brasileira, uns 40 milhões de pessoas, e acumula 33% do PIB brasileiro.


O trem de alta velocidade e outros projetos ferroviários, principalmente para melhorar a logística no transporte de matérias-primas agrícolas e minerais foram discutidos no fórum, que reuniu autoridades e empresários do setor convocados pelo Grupo Lide, ao qual vão mais de 1.400 empresas.

Em sua participação, Borges avaliou também os "esforços" do atual governo brasileiro para desenvolver 11 mil quilômetros de ferrovias, 2.500 deles para o eixo Norte-Sul, que unirá o Pará e o Rio Grande do Sul. Outros 1.100 quilômetros serão construídos na Bahia.

"O país precisa de logística para o futuro e para isso necessitamos de uma convergência entre setor privado, sociedade civil e o Congresso Nacional", apontou Borges, para quem é "imprescindível" a curto prazo "duplicar as estradas e ampliar as vias fluviais".

No mesmo fórum, o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, declarou que sua recém-criada pasta ministerial não ficará "tranquila" até que os aeroportos resolvam os atuais problemas de operações e, nesse sentido, defendeu as privatizações dos aeroportos.

O presidente da companhia elétrica Cemig, que opera na Bolsa de Madri, Djalma Morais, e o governador do estado de Minas Gerais, Antônio Anastasia, destacaram o modelo de gestão pública e privada nessa região do sudeste brasileiro, que concentra sua atividade econômica na produção agrícola e industrial.

O organizador e presidente do Grupo Lide, João Doria Jr, no entanto, advertiu que essas "dificuldades limitam o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, reduzindo sua competitividade internacional".

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Belo Horizonte - O ministro dos Transportes, César Borges, destacou nesta sexta-feira em Belo Horizonte o interesse da Espanha em participar da licitação para construir o trem de alta velocidade que unirá os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

"Recebi há pouco tempo a ministra (de Fomento) Ana Pastor e ela mostrou interesse do próprio governo e do setor privado espanhol em participar do projeto", declarou Borges à Agência Efe após discursar no Fórum de Infraestrutura e Logística, organizado pelo grupo empresarial Lide.

As empresas públicas espanholas Adif, Renfe e Ineco e as privadas Talgo, Elecnor, Cobra (ACS), Abengoa, Indra, Thales, Bombardier e Dimetronic formam o consórcio espanhol que concorrerá à construção do trem de alta velocidade entre Rio de Janeiro e São Paulo. O projeto chega a mais de 13 bilhões de euros.

Segundo Borges, o Brasil "está de braços abertos e não temos a menor dificuldade com a Espanha, pois temos ótimas relações comerciais com o país e queremos que as concorrências para as concessões tenham o maior número de participantes grandes".

"Queremos capital nacional e capital internacional e que através da concorrência possamos conseguir resultados melhores quanto a tarifas para a população e para a economia brasileira", acrescentou Borges, que se reuniu em maio em Brasília com Ana Pastor e uma comitiva de empresários espanhóis do setor ferroviário.

O trem-bala Rio-São Paulo-Campinas, o primeiro da América Latina, percorrerá 511 quilômetros e unirá as duas cidades mais povoadas do Brasil dando serviço a um corredor que liga 20% da população brasileira, uns 40 milhões de pessoas, e acumula 33% do PIB brasileiro.


O trem de alta velocidade e outros projetos ferroviários, principalmente para melhorar a logística no transporte de matérias-primas agrícolas e minerais foram discutidos no fórum, que reuniu autoridades e empresários do setor convocados pelo Grupo Lide, ao qual vão mais de 1.400 empresas.

Em sua participação, Borges avaliou também os "esforços" do atual governo brasileiro para desenvolver 11 mil quilômetros de ferrovias, 2.500 deles para o eixo Norte-Sul, que unirá o Pará e o Rio Grande do Sul. Outros 1.100 quilômetros serão construídos na Bahia.

"O país precisa de logística para o futuro e para isso necessitamos de uma convergência entre setor privado, sociedade civil e o Congresso Nacional", apontou Borges, para quem é "imprescindível" a curto prazo "duplicar as estradas e ampliar as vias fluviais".

No mesmo fórum, o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, declarou que sua recém-criada pasta ministerial não ficará "tranquila" até que os aeroportos resolvam os atuais problemas de operações e, nesse sentido, defendeu as privatizações dos aeroportos.

O presidente da companhia elétrica Cemig, que opera na Bolsa de Madri, Djalma Morais, e o governador do estado de Minas Gerais, Antônio Anastasia, destacaram o modelo de gestão pública e privada nessa região do sudeste brasileiro, que concentra sua atividade econômica na produção agrícola e industrial.

O organizador e presidente do Grupo Lide, João Doria Jr, no entanto, advertiu que essas "dificuldades limitam o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, reduzindo sua competitividade internacional".

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