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Cerveró chega ao Rio para cumprir prisão domiciliar

Cerveró estava preso havia um ano e meio na capital do Paraná por conta da operação Lava Jato

Petrobras: Cerveró estava preso havia um ano e meio na capital do Paraná por conta da operação Lava Jato (Antônio Cruz/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 13h32.

Rio - O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró foi vaiado e xingado de "bandido" e "ladrão" por passageiros do voo da Gol que o trouxe de Curitiba para o Rio nesta sexta-feira, dia 24.

Cerveró estava preso havia um ano e meio na capital do Paraná por conta da operação Lava Jato. Ele ficará de tornozeleira eletrônica em uma residência em Petrópolis, na Região Serrana do Estado do Rio, como parte do seu acordo de delação.

O ex-diretor aterrissou no Aeroporto Internacional do Galeão por volta das 12h e deixou a pista de pouso num veículo da Polícia Federal que o esperava. Ele será escoltado até Petrópolis.

Cerveró não passou, portanto, pela área de desembarque do aeroporto, onde era aguardado por diversas equipes de reportagem.

A professora Benely dos Santos, de 56 anos, que estava no mesmo voo, contou que os passageiros tomaram conhecimento da presença de Cerveró na aeronave ainda em Curitiba por conta da movimentação de jornalistas no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital do Paraná.

Os passageiros se mantiveram em silêncio até a aterrissagem no Rio. "Quando pousamos o pessoal não se conteve. Começou a fotografar e a gritar 'bandido!', "ladrão!'. É uma revolta com a impunidade. Ele fez o que fez e volta ao Rio com privilégios. Tinha que encarar a sociedade e devolver tudo o que roubou", disse.

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O ex-diretor aterrissou no Aeroporto Internacional do Galeão por volta das 12h e deixou a pista de pouso num veículo da Polícia Federal que o esperava. Ele será escoltado até Petrópolis.

Cerveró não passou, portanto, pela área de desembarque do aeroporto, onde era aguardado por diversas equipes de reportagem.

A professora Benely dos Santos, de 56 anos, que estava no mesmo voo, contou que os passageiros tomaram conhecimento da presença de Cerveró na aeronave ainda em Curitiba por conta da movimentação de jornalistas no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital do Paraná.

Os passageiros se mantiveram em silêncio até a aterrissagem no Rio. "Quando pousamos o pessoal não se conteve. Começou a fotografar e a gritar 'bandido!', "ladrão!'. É uma revolta com a impunidade. Ele fez o que fez e volta ao Rio com privilégios. Tinha que encarar a sociedade e devolver tudo o que roubou", disse.

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