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Cerca de mil motoboys fazem protesto em São Paulo

A manifestação é contra o prazo para adequação às novas regras de segurança

Motoboy no trânsito de São Paulo: caso o prazo não seja revisto, os trabalhadores prometem paralisar o serviço de entrega no estado. (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 11h24.

São Paulo – Cerca de mil "motoboys" fazem uma carreata na manhã de hoje (1°) pelas ruas da capital paulista em protesto contra o fim do prazo para adequação às novas regras de segurança, que passam a vigorar a partir de amanhã (2). Eles querem a prorrogação do período para o cumprimento das medidas de segurança editadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Conatran). O cortejo de motos teve início na Avenida dos Bandeirantes, na zona sul, por volta das 11h. Neste momento, eles seguem pela Avenida 23 de Maio até a Avenida Paulista.

Caso o prazo não seja revisto, os trabalhadores prometem paralisar o serviço de entrega no estado. Só na capital são cerca de 200 mil profissionais, de acordo com o Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sindimotos). No estado, são 500 mil. “O Denatran [Departamento Nacional de Trânsito] precisava fazer um levantamento do cenário nacional [de adequação às novas normas]. Tem cidade que nem conhece as regras. São Paulo tem o melhor quadro, apesar de toda a deficiência”, explicou Gilberto Almeida Gil, presidente do sindicato.

Gil destacou que 32 mil trabalhadores no estado fizeram o curso especializado para motofretistas e mototaxistas. “Esse é o primeiro passo para a regulamentação”, informou. A principal dificuldade para adequação às normas, na avaliação do sindicalista, é o pequeno número de vagas nas instituições credenciadas a prestarem o curso. “Eram 24 e credenciaram mais 17, mas ainda assim não é suficiente. Além disso, o curso é pago. Tem motoboy que tem dificuldade de pagar R$ 200”, declarou. A nova regra exige ainda a instalação de equipamentos de segurança.

O motociclista que descumprir as regras estará sujeito às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que pode chegar à multa de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da carteira de habilitação, dependendo da infração.

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Caso o prazo não seja revisto, os trabalhadores prometem paralisar o serviço de entrega no estado. Só na capital são cerca de 200 mil profissionais, de acordo com o Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sindimotos). No estado, são 500 mil. “O Denatran [Departamento Nacional de Trânsito] precisava fazer um levantamento do cenário nacional [de adequação às novas normas]. Tem cidade que nem conhece as regras. São Paulo tem o melhor quadro, apesar de toda a deficiência”, explicou Gilberto Almeida Gil, presidente do sindicato.

Gil destacou que 32 mil trabalhadores no estado fizeram o curso especializado para motofretistas e mototaxistas. “Esse é o primeiro passo para a regulamentação”, informou. A principal dificuldade para adequação às normas, na avaliação do sindicalista, é o pequeno número de vagas nas instituições credenciadas a prestarem o curso. “Eram 24 e credenciaram mais 17, mas ainda assim não é suficiente. Além disso, o curso é pago. Tem motoboy que tem dificuldade de pagar R$ 200”, declarou. A nova regra exige ainda a instalação de equipamentos de segurança.

O motociclista que descumprir as regras estará sujeito às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que pode chegar à multa de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da carteira de habilitação, dependendo da infração.

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