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Cerca 200 pessoas protestam contra Copa em Belo Horizonte

Os manifestantes se concentraram na Praça Sete e, apesar da polícia deter 11 pessoas por porte de arma branca, o protesto foi pacífico

Polícia prende manifestante durante protesto contra a Copa do Mundo, em Belo Horizonte (REUTERS/Nereu Jr)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2014 às 17h35.

Rio de Janeiro - Cerca de 200 pessoas participaram neste sábado em Belo Horizonte uma manifestação contra os elevados gastos do governo na Copa do Mundo de 2014 ao mesmo tempo em que na cidade era disputada a partida entre Colômbia e Grécia pelo Grupo C.

Os manifestantes se concentraram na Praça Sete e, apesar da polícia deter 11 pessoas por porte de arma branca ou supostamente incitar à violência, o protesto foi pacífico.

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Apesar do reduzido grupo de participantes do protesto , a polícia enviou centenas de uniformizados para reforçar a segurança nos arredores da Praça Sete perante o temor que se repetissem os incidentes da quinta-feira, quando uma manifestação terminou com violentos enfrentamentos no mesmo local.

Os manifestantes, com chamativos cartazes e acompanhados por instrumentos musicais, criticaram os elevados gastos do governo no Mundial e entoaram cantos contra a Fifa.

A pequena manifestação em Belo Horizonte foi até agora a única contra o Mundial neste sábado no Brasil.

A cidade de Salvador, onde ontem a Holanda goleou a Espanha, foi palco da única manifestação da sexta-feira e seus participantes, cerca de 100 jovens vestidos de preto e alguns encapuzados, foram dispersados pela polícia com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral quando tentaram bloquear uma estrada.

Após os protestos da quinta-feira em pelo menos seis cidades, que coincidiram com a partida de abertura do Mundial, os manifestantes se reduziram significativamente e seus organizadores não têm previstas novas concentrações por enquanto.

As manifestações da quinta-feira confirmaram a expectativa do governo de que os protestos contra o Mundial serão menores do que os que ocorreram no ano passado, quando centenas de milhares de pessoas saíram às ruas para exigir melhores serviços públicos.

De acordo com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos do Brasil, Ideli Salvatti, nas manifestações da quinta-feira 'não houve mais de 4 mil pessoas somadas em todo Brasil, frente aos dois milhões de brasileiros e turistas que estavam celebrando'. EFE

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