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Celso Amorim vai ao Senado nesta quinta para falar sobre as eleições da Venezuela

O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais foi ao país acompanhar o pleito que aconteceu em 28 de julho

Publicado em 15 de agosto de 2024 às 07h11.

Última atualização em 15 de agosto de 2024 às 07h17.

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O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, irá participar de audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado nesta quinta-feira para discutir a posição do Brasil em relação à crise política na Venezuela.

O requerimento de convite para Amorim foi apresentado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) e a aprovação na semana passada. A senadora quer esclarecimentos sobre a crise relacionada à eleição presidencial na Venezuela, realizada em 28 de julho. Amorim viajou ao país vizinho para acompanhar o pleito. acompanhou a votação no país vizinho.

Crise política

Depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Nicolás Maduro, por 51,95% dos votos, contra 43,18% do 2º colocado, o opositor Edmundo González, o Brasil tem atuado como mediador da crise política que se instalou no país.

Desde que divulgou o resultado, o CNE não publicou os dados de cada uma das mais de 30 mil mesas de votação, como determina a legislação da Venezuela. A oposição questionou os dados e apresentou supostas atas eleitorais que mostram que Edmundo teve mais de 60% dos votos. A oposição tem pedido que os militares intervenham e o governo acusa tentativa de golpe de Estado.

Manifestantes contrários e favoráveis estão ocupando as ruas de Caracas e de outras cidades da Venezuela. Enquanto uma parte da população está ao lado dos opositores María Corina Machado e Edmundo Gonzáles Urrutia, outra parcela dos venezuelanos saem em defesa do atual governantes.

Essa situação causou a prisão de milhares de pessoas, uma vez que o governo usa o argumento de "combate ao terrorismo" para realizar as detensões daqueles que se mostram contrários ao regime. Aliados políticos de Corina Machado e Gonzáles Urrutia também foram presos.

Dentro desse contexto, Amorim chegou a sugerir, informalmente, a possibilidade de novas eleições no país.

O Brasil, México e a Colômbia têm solicitado que as autoridades publiquem os documentos originais por mesa de votação e defendem uma solução pela via institucional. O impasse foi parar no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela, que abriu uma investigação sobre o processo eleitoral.

Com informações de Agência O Globo

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