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CBF decide afastar Caboclo até 2023 por assédio sexual

Rogério Caboclo já tinha sido afastado previamente em junho após a revelação da denúncia

Presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo. (Jorge Adorno/Reuters)

Presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo. (Jorge Adorno/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de setembro de 2021 às 19h09.

Última atualização em 29 de setembro de 2021 às 19h31.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu nesta quarta-feira manter o presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo, fora do cargo até março de 2023 devido a uma acusação de assédio sexual a uma funcionária.

Os 27 presidentes de federações estaduais votaram a favor do afastamento por 21 meses, em decisão unânime tomada pela Assembleia-Geral da CBF. Caboclo já tinha sido afastado previamente em junho após a revelação da denúncia.

Para evitar a punição até 2023, Caboclo precisava do apoio de sete federações, mas mesmo que obtivesse os votos na reunião da CBF não poderia voltar ao cargo de imediato por conta de um afastamento determinado pela Justiça do Rio de Janeiro.

A punição de 21 meses, que fora recomendada pela comissão de ética da CBF, terminará às vésperas do fim do mandato de Caboclo no comando da entidade, em abril de 2023.

“Os que ainda tinham dúvidas se votariam a favor do denunciado tiveram convicção plena de que houve o crime de assédio e, por unanimidade, decidiram pelo afastamento, de acordo com a decisão da comissão de ética, de 21 meses”, disse a jornalistas o presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O presidente afastado da CBF, que está proibido até mesmo de entrar na entidade, criticou a decisão e disse, em nota, estar sendo alvo de um golpe. Ele nega as acusações de assédio à funcionária.

"Quem acompanhou a votação, viu que estava evidente o constrangimento de vários dos presidentes de federações estaduais durante a votação", afirmou, acrescentando que "lutará até o fim“ e utilizará todos os recursos jurídicos cabíveis até a solução definitiva do caso.

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