Cavalaria de São Paulo ganha armadura para a Copa
Cavalos ganharam uma armadura com um conjunto de viseira de acrílico, botas antiderrapantes, protetor facial e uma cobertura de couro maior no peito
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 20h58.
São Paulo - O Regimento de Cavalaria da Tropa de Choque agora será blindado. Para estrear na Copa do Mundo , no próximo mês, os animais ganharam uma armadura com um conjunto de viseira de acrílico, botas antiderrapantes, protetor facial e uma cobertura de couro maior no peito.
Os policiais militares, por sua vez, vão usar uma nova indumentária semelhante à roupa do Robocop - um exoesqueleto de polipropileno, material resistente a grandes impactos. Os 200 kits de proteção começaram a ser usados nos treinamentos da corporação neste mês. Cada conjunto custou cerca de R$ 2.900 - R$ 600 dos acessórios dos cavalos e R$ 2.300 da nova vestimenta para montaria.
Anteriormente, os animais andavam sem nenhum equipamento que pudesse amortecer o impacto de ataques cometidos por manifestantes. A face e o focinho do cavalo, sobretudo - o chamado chanfro -, são especialmente sensíveis, o que leva ao risco de quedas e tropeços. Sem as botas, eles podiam escorregar e desestabilizar as operações.
Os PMs tinham apenas um colete balístico e eram vulneráveis a quedas, tiros e objetos lançados. "É um projeto que estava em preparação havia quatro anos. Aconteceu de coincidir com a Copa do Mundo, mas servirá para operações em praças esportivas, reintegrações de posse e para todos os outros eventos que possam trazer perigo para o cavalo e o PM", diz o comandante do pelotão de doma (picaria), tenente Rafael da Silva Gouveia.
Treinamento
Os animais - na maioria são exemplares da raça Hípica Brasileira - precisaram passar por uma preparação especial em uma arena aberta, coberta de areia, nas últimas semanas. Os cavalos do Regimento de Pelotão Montado 9 de Julho passaram por um período de adaptação e estranharam de início os acessórios.
A viseira causa uma diferença de visibilidade com o reflexo da luz e, de regra, o material de montagem deve ser minimalista, uma vez que qualquer novo equipamento pode deixá-los irritados e desconfortáveis. Não por menos, houve cenas de desequilíbrio e acidentes. As botas tiveram de ser testadas em diferentes pisos nas ruas.
Para os PMs, a armadura também exigiu adaptação. Com tamanho único, o conjunto é dividido em parte superior e inferior, com placas articuladas e ajustáveis ao tamanho do policial semelhantes à roupa de motociclistas. Quente, a roupa tem nas costas uma mochila "para guardar água e se hidratar", segundo Gouveia.
São Paulo - O Regimento de Cavalaria da Tropa de Choque agora será blindado. Para estrear na Copa do Mundo , no próximo mês, os animais ganharam uma armadura com um conjunto de viseira de acrílico, botas antiderrapantes, protetor facial e uma cobertura de couro maior no peito.
Os policiais militares, por sua vez, vão usar uma nova indumentária semelhante à roupa do Robocop - um exoesqueleto de polipropileno, material resistente a grandes impactos. Os 200 kits de proteção começaram a ser usados nos treinamentos da corporação neste mês. Cada conjunto custou cerca de R$ 2.900 - R$ 600 dos acessórios dos cavalos e R$ 2.300 da nova vestimenta para montaria.
Anteriormente, os animais andavam sem nenhum equipamento que pudesse amortecer o impacto de ataques cometidos por manifestantes. A face e o focinho do cavalo, sobretudo - o chamado chanfro -, são especialmente sensíveis, o que leva ao risco de quedas e tropeços. Sem as botas, eles podiam escorregar e desestabilizar as operações.
Os PMs tinham apenas um colete balístico e eram vulneráveis a quedas, tiros e objetos lançados. "É um projeto que estava em preparação havia quatro anos. Aconteceu de coincidir com a Copa do Mundo, mas servirá para operações em praças esportivas, reintegrações de posse e para todos os outros eventos que possam trazer perigo para o cavalo e o PM", diz o comandante do pelotão de doma (picaria), tenente Rafael da Silva Gouveia.
Treinamento
Os animais - na maioria são exemplares da raça Hípica Brasileira - precisaram passar por uma preparação especial em uma arena aberta, coberta de areia, nas últimas semanas. Os cavalos do Regimento de Pelotão Montado 9 de Julho passaram por um período de adaptação e estranharam de início os acessórios.
A viseira causa uma diferença de visibilidade com o reflexo da luz e, de regra, o material de montagem deve ser minimalista, uma vez que qualquer novo equipamento pode deixá-los irritados e desconfortáveis. Não por menos, houve cenas de desequilíbrio e acidentes. As botas tiveram de ser testadas em diferentes pisos nas ruas.
Para os PMs, a armadura também exigiu adaptação. Com tamanho único, o conjunto é dividido em parte superior e inferior, com placas articuladas e ajustáveis ao tamanho do policial semelhantes à roupa de motociclistas. Quente, a roupa tem nas costas uma mochila "para guardar água e se hidratar", segundo Gouveia.