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Brasil tem 2.815 mortes por covid-19 em 24h, segunda pior marca

Segundo dados do Ministério da Saúde, o país tem 290.314 óbitos e 11.871.390 casos confirmados da doença

Leitos de UTI do hospital de campanha do Maracanã, no Rio de Janeiro, durante pandemia de coronavírus (Mauricio Bazilio/Getty Images)

Leitos de UTI do hospital de campanha do Maracanã, no Rio de Janeiro, durante pandemia de coronavírus (Mauricio Bazilio/Getty Images)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 19 de março de 2021 às 20h01.

O Ministério da Saúde divulgou um balanço nesta sexta-feira, 19, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem 290.314 óbitos e 11.871.390 casos confirmados da doença.

O balanço, atualizado às 19 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 2.815 vítimas e 90.570 testes reagentes para o coronavírus. É a segunda pior marca de mortes em 24 horas, só atrás da terça-feira, que ficou em 2.841.

A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 2.173. A média de casos está em 72.573.

Vacinação

Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, 11.492.854 pessoas já receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 5,43% da população brasileira.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

Baixada Santista está preocupada com feriado na capital

O governo de São Paulo suspendeu, pela primeira vez, a chamada Operação Subida e Descida no Sistema Anchieta-Imigrantes. O esquema facilita o fluxo de carros no sentido da Baixada Santista ou no sentido da capital paulista aos finais de semana. A medida começa já nesta sexta-feira, 19, e vai até o dia 30, podendo ser ampliada.

"O objetivo é desestimular o aumento de fluxo de veículos para o litoral. A gente quer reforçar com essa mudança que quarentena não é férias", disse o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 19.

A medida ocorre um dia após a capital paulista antecipar feriados municipais para tentar evitar o colapso generalizado do sistema de saúde. A decisão foi tomada após a cidade atingir 88% de ocupação de leitos de UTI para covid-19 e registrar o primeiro óbito na fila de espera de leitos.

O prefeito de Santos, Rogério Santos, disse nesta sexta-feira que todas as medidas que são tomadas pela cidade de São Paulo mudam a rotina dos municípios do litoral. "É momento de pedir, não saiam de casa. Não venham para a Baixada Santista. É um apelo que eu faço em nome de todos os prefeitos", afirmou ele em entrevista coletiva ao lado do vice-governador de São Paulo.

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