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Brasil tem 1.261 mortes por covid-19 em 24h, segundo consórcio de imprensa

O país tem um total de 41.058 óbitos e passou a marca dos 800 mil infectados nesta quinta-feira, 11

Manifestação: protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro, lembra os 40 mil mortos pela covid-19. (Andre Coelho/Getty Images)

Manifestação: protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro, lembra os 40 mil mortos pela covid-19. (Andre Coelho/Getty Images)

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Clara Cerioni

Publicado em 11 de junho de 2020 às 20h11.

Última atualização em 11 de junho de 2020 às 20h23.

O Brasil passou a marca dos 800 mil casos confirmados da covid-19 nesta quinta-feira, 11. Os dados são do consórcio de imprensa formado por UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

No total, há 41.058 vítimas e 805.649 pessoas infectadas. O balanço foi atualizado às 20 horas e reúne as informações repassadas pelas 27 secretarias de saúde estaduais.

O país é o que mais contabilizou casos e mortes em todo o mundo nas últimas 24 horas. Foram 1.261 óbitos e 30.465 testes positivos.

Os Estados Unidos estão em segundo, com 834 vítimas e 20.486 infectados, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Segundo dados número da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o que mais registrou casos e mortes nos últimos sete dias. Em uma semana foram 184.120 casos e 7.207 mortes foram confirmadas. Os Estados Unidos aparecem logo depois, com 5.927 óbitos e 145.111 infectados.

Há 26 dias o Brasil está sem ministro da Saúde. Eduardo Pazuello está no cargo de forma interina, desde a saída de Nelson Teich. Ele ficou apenas 28 dias no cargo, após substituir Luiz Henrique Mandetta.

Apagão de dados

Ao longo da última semana, o Ministério da Saúde passou a adiar a apresentação de balanços diários da pandemia, que costumava sair por volta das 19h, para as 22h. O presidente Jair Bolsonaro admitiu que o objetivo era evitar divulgação e disse na porta do Alvorada que “acabou a matéria no Jornal Nacional.”

Por conta da falta de transparência, contagens paralelas surgiram em reação a decisões do governo federal de atrasar e omitir dados sobre a pandemia. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também divulga o dado, e a contagem federal voltou a ser divulgada em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

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