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Carvalho critica repressão ao rolezinho em shopping

Ministro disse que os "conservadores deste País" têm de se conformar com o fato de os direitos agora serem iguais para todos

Gilberto Carvalho: "acho que é possível que se possa conviver porque são por algumas horas, durante uma semana, também não é nenhum fim de mundo" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 18h09.

São Paulo - O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu nesta quinta-feira, 16, a convivência dos lojistas de shopping centers com os "rolezinhos", disse que os "conservadores deste País" têm de se conformar com o fato de os direitos agora serem iguais para todos e criticou a concessão de liminares para conter os movimentos.

"Acho que é possível que se possa conviver porque são por algumas horas, durante uma semana, também não é nenhum fim de mundo", declarou no Recife. Carvalho também criticou a repressão policial que, "mais uma vez", botou "gasolina no fogo".

De acordo com ele, a concessão de liminares é, "no mínimo, inconstitucional" para o que chamou de "discriminação". "Qual é o critério que você vai usar para selecionar uma pessoa da outra? É a cor, o tipo de roupa que veste?", questionou.

Ao criticar a repressão policial, ele ressaltou, no entanto, que, se houver violência por parte dos manifestantes, a dificuldade aumenta e a defesa do patrimônio passa a ser uma necessidade.

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"Acho que é possível que se possa conviver porque são por algumas horas, durante uma semana, também não é nenhum fim de mundo", declarou no Recife. Carvalho também criticou a repressão policial que, "mais uma vez", botou "gasolina no fogo".

De acordo com ele, a concessão de liminares é, "no mínimo, inconstitucional" para o que chamou de "discriminação". "Qual é o critério que você vai usar para selecionar uma pessoa da outra? É a cor, o tipo de roupa que veste?", questionou.

Ao criticar a repressão policial, ele ressaltou, no entanto, que, se houver violência por parte dos manifestantes, a dificuldade aumenta e a defesa do patrimônio passa a ser uma necessidade.

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