Brasil

Cartaz contra direitos de deficientes era ação de prefeitura

A placa, colocada em uma das ruas de Curitiba, era uma ação de marketing do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência. Entenda o caso.

Outdoor do grupo intitulado Movimento pela Reforma de Direitos, em Curitiba (Reprodução/Facebook)

Outdoor do grupo intitulado Movimento pela Reforma de Direitos, em Curitiba (Reprodução/Facebook)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 15h58.

São Paulo – Um outdoor, exibido por 24 horas em uma rua de Curitiba, conseguiu chocar e tirar do sério uma parte considerável dos brasileiros nas redes sociais.

A placa, assinada pela página do Facebook “Movimento pela Reforma de Direitos”, carregava uma mensagem favorável ao fim dos privilégios para deficientes. Na rede social, uma série de publicações reivindicavam o fim de alguns direitos, como a isenção de impostos de carro para deficientes, vagas nos estacionamentos e cotas de emprego nas empresas.

Acontece que o movimento não passava de uma ação publicitária do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência da Cidade de Curitiba, no Paraná. A revelação foi feita na tarde desta terça-feira (1) pela presidente do Conselho, Mirella Prosdocimo.

Em vídeo, ela diz que a campanha foi pensada com o intuito de colocar em pauta o desrespeito diário sofrido por pessoas com deficiência. “O choque diante das propostas absurdas é um grande alívio”, afirma Mirella.

A ação foi desenvolvida por conta do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Física, celebrado no dia 3 de dezembro. 

Veja o vídeo publicado na página do Facebook, "Movimento pela Reforma de Direitos".

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCuritibaPessoas com deficiência

Mais de Brasil

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ