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Carnaval do Rio depende de vacina até setembro, dizem Escolas de Samba

O mês de setembro é considerado crucial para que as escolas de samba tenham tempo hábil de se preparar para os desfiles

Viradouro vence o Carnaval do Rio em 2020 (Gilson Borba/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de julho de 2020 às 10h15.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 19h24.

A realização dos desfiles das escolas de samba do carnaval carioca do próximo ano segue indefinida. Em reunião realizada na noite dessa terça-feira, 14, a Liga das Escolas de Samba (Liesa) confirmou a intenção de só realizar os desfiles caso uma vacina contra o novo coronavírus seja apresentada nos próximos meses. Nem mesmo um eventual adiamento está previsto.

De acordo a Liesa, uma definição precisará ser tomada até setembro. Caso uma vacina não seja apresentada até lá, a tendência é de que o desfile não aconteça no próximo ano. O mês de setembro é considerado crucial para que as escolas tenham tempo hábil de se preparar - e até mesmo para que a própria Liesa comece a organizar a venda de ingressos e a preparação para os desfiles.

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Caso uma vacina não seja anunciada até setembro, até mesmo um adiamento do carnaval pode ser descartado. Isso porque a preparação do evento movimenta centenas de pessoas nas escolas, o que as obriga a programar custos e oferecer condições adequadas de trabalho. Outro empecilho está no fato de se tratar de um evento de interesse internacional, e um calendário bem definido é visto como crucial para o sucesso dos desfiles.

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