Carlos Lupi renuncia ao cargo e Dilma perde seu 7º ministro
Pressionado há mais de um mês por diversas irregularidades detectadas em seu ministério, ministro do Trabalho apresentou sua renúncia em forma 'irrevogável'
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2012 às 14h05.
Brasília - Após inúmeras acusações de corrupção , o ministro do Trabalho, Carlos Lupi , apresentou neste domingo sua renúncia e se transformou no sétimo ministro que a presidente Dilma Rousseff perdeu desde sua posse, informaram fontes oficiais.
Lupi estava pressionado há mais de um mês por diversas irregularidades detectadas em seu ministério, o que levou a Comissão de Ética da Presidência sugerir sua cassação a presidente Dilma. O fato chegou a ser considerado uma 'sentença' pela imprensa política.
Fontes oficiais confirmaram à Agência Efe que Lupi se reuniu neste domingo com Dilma, que retornou ao país no último sábado depois de participar da Cúpula de fundação da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac).
O ministro apresentou sua renúncia em forma 'irrevogável' e foi aceita imediatamente pela presidente, que já em Caracas tinha dado a entender que seu retorno a Brasília 'solucionaria' a questão que exposta pelo Conselho de Ética da Presidência.
Em uma nota oficial divulgada após o encontro com Dilma, Lupi disse que se sentia 'perseguido politicamente e pessoalmente pela imprensa', que divulgou todas as denúncias contra o ex-ministro do Trabalho.
Segundo as acusações, a gestão de Lupi no Ministério do Trabalho criou uma rede de corrupção que desviava dinheiro público para ONGs que recebiam financiamento estatal por serviços que nunca foram prestados.
Na semana passada, a imprensa também denunciou que Lupi tinha acumulado ilegalmente vários cargos públicos e, inclusive, partidários. Isso porque, além de ministro, Lupi era presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Durante o último mês, o ex-ministro do Trabalho compareceu duas vezes ao Congresso para tentar responder todas as acusações que foram levantadas contra sua gestão. Em uma sessão, Lupi chegou a afirmar que não deixaria seu cargo 'nem a tiros'.
A afirmação incomodou Dilma, que pediu uma explicação pública ao então ministro do Trabalho. Quando retornou ao Congresso para se explicar, Lupi afirmou estava arrependido e tentou finalizar o episódio com uma declaração de amor: 'Presidente Dilma, desculpe, eu a amo'.
Com a saída de Lupi, já são sete os ministros cassados ou que renunciaram ao cargo durante o mandato de Dilma, que assumiu a presidência no dia 1º de janeiro.
Antes de Lupi, caíram os ministros da Presidência, Antonio Palocci; Transportes, Alfredo Nascimento; Agricultura, Wagner Rossi; Turismo, Pedro Novais, e Esporte, Orlando Silva, todos implicados em diversos casos de corrupção.
Nesse período, o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, também renunciou ao cargo. Porém, Jobim abandonou o ministério por diferenças com o Governo.
Os seis ministros que perderam seus cargos sob acusações de corrupção foram mantidos no cargo desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e padrinho político de Dilma.
Brasília - Após inúmeras acusações de corrupção , o ministro do Trabalho, Carlos Lupi , apresentou neste domingo sua renúncia e se transformou no sétimo ministro que a presidente Dilma Rousseff perdeu desde sua posse, informaram fontes oficiais.
Lupi estava pressionado há mais de um mês por diversas irregularidades detectadas em seu ministério, o que levou a Comissão de Ética da Presidência sugerir sua cassação a presidente Dilma. O fato chegou a ser considerado uma 'sentença' pela imprensa política.
Fontes oficiais confirmaram à Agência Efe que Lupi se reuniu neste domingo com Dilma, que retornou ao país no último sábado depois de participar da Cúpula de fundação da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac).
O ministro apresentou sua renúncia em forma 'irrevogável' e foi aceita imediatamente pela presidente, que já em Caracas tinha dado a entender que seu retorno a Brasília 'solucionaria' a questão que exposta pelo Conselho de Ética da Presidência.
Em uma nota oficial divulgada após o encontro com Dilma, Lupi disse que se sentia 'perseguido politicamente e pessoalmente pela imprensa', que divulgou todas as denúncias contra o ex-ministro do Trabalho.
Segundo as acusações, a gestão de Lupi no Ministério do Trabalho criou uma rede de corrupção que desviava dinheiro público para ONGs que recebiam financiamento estatal por serviços que nunca foram prestados.
Na semana passada, a imprensa também denunciou que Lupi tinha acumulado ilegalmente vários cargos públicos e, inclusive, partidários. Isso porque, além de ministro, Lupi era presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Durante o último mês, o ex-ministro do Trabalho compareceu duas vezes ao Congresso para tentar responder todas as acusações que foram levantadas contra sua gestão. Em uma sessão, Lupi chegou a afirmar que não deixaria seu cargo 'nem a tiros'.
A afirmação incomodou Dilma, que pediu uma explicação pública ao então ministro do Trabalho. Quando retornou ao Congresso para se explicar, Lupi afirmou estava arrependido e tentou finalizar o episódio com uma declaração de amor: 'Presidente Dilma, desculpe, eu a amo'.
Com a saída de Lupi, já são sete os ministros cassados ou que renunciaram ao cargo durante o mandato de Dilma, que assumiu a presidência no dia 1º de janeiro.
Antes de Lupi, caíram os ministros da Presidência, Antonio Palocci; Transportes, Alfredo Nascimento; Agricultura, Wagner Rossi; Turismo, Pedro Novais, e Esporte, Orlando Silva, todos implicados em diversos casos de corrupção.
Nesse período, o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, também renunciou ao cargo. Porém, Jobim abandonou o ministério por diferenças com o Governo.
Os seis ministros que perderam seus cargos sob acusações de corrupção foram mantidos no cargo desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e padrinho político de Dilma.