Cardozo diz ser grave denúncia de ex-advogada de delatores
Ministro da Justiça avaliou como "grave" a denúncia de advogada que atuava na Operação Lava Jato por se sentir intimidada por CPI da Petrobras
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2015 às 18h19.
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse hoje (31) que avalia como “grave” a denúncia da advogada Beatriz Catta Preta, que informou ter deixado casos de clientes que defendia na Operação Lava Jato por se sentir ameaçada e intimidada por membros da Comissão Parlamente de Inquérito (CPI) da Petrobras.
A revelação foi feita ontem (30), durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.
“É uma denúncia grave. Evidentemente, caberá ao Ministério Público Federal, que conduz a questão das delações premiadas, determinar as medidas que sejam cabíveis para apura a situação”, afirmou o ministro, após participar do 9º Encontro Anual de Segurança Pública, no Rio de Janeiro.
A advogada defendia clientes que fizeram acordo de delação premiada no âmbito do inquérito que investigava episódios de corrupção na Petrobras.
Beatriz Catta Preta foi convocada dia 9 para prestar depoimento à CPI, que queria saber detalhes sobre os honorários recebidos por ela.
Nas declarações ao Jornal Nacional, Catta Preta explicou que as ameaças eram "veladas" e que a decisão de deixar os clientes foi tomada para preservar a família.
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse hoje (31) que avalia como “grave” a denúncia da advogada Beatriz Catta Preta, que informou ter deixado casos de clientes que defendia na Operação Lava Jato por se sentir ameaçada e intimidada por membros da Comissão Parlamente de Inquérito (CPI) da Petrobras.
A revelação foi feita ontem (30), durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.
“É uma denúncia grave. Evidentemente, caberá ao Ministério Público Federal, que conduz a questão das delações premiadas, determinar as medidas que sejam cabíveis para apura a situação”, afirmou o ministro, após participar do 9º Encontro Anual de Segurança Pública, no Rio de Janeiro.
A advogada defendia clientes que fizeram acordo de delação premiada no âmbito do inquérito que investigava episódios de corrupção na Petrobras.
Beatriz Catta Preta foi convocada dia 9 para prestar depoimento à CPI, que queria saber detalhes sobre os honorários recebidos por ela.
Nas declarações ao Jornal Nacional, Catta Preta explicou que as ameaças eram "veladas" e que a decisão de deixar os clientes foi tomada para preservar a família.