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Cardozo diz que País pode ter bom padrão de segurança

Ministro avaliou a Copa como evento de "mudança de mentalidade" para as forças policiais no País

Policiais prendem um manifestante durante a final da Copa do Mundo, no Rio (Marco Bello/Reuters)

Policiais prendem um manifestante durante a final da Copa do Mundo, no Rio (Marco Bello/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 18h22.

Brasília - A ausência de incidentes graves na segurança pública durante a Copa do Mundo foi apresentada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, como resultado da interação das forças policiais nas três esferas do poder público (federal, estadual e municipal).

Ele avaliou a Copa como evento de "mudança de mentalidade" para as forças policiais no País, ao envolver cerca de 117 mil homens e mulheres. "O legado maior é o rompimento da cultura de isolacionismo dos órgãos de segurança do País", disse. "Iniciamos uma mudança de mentalidade no Brasil, esse é o maior legado."

Cardozo destacou o investimento de R$ 1,13 bilhão em equipamentos para a segurança na Copa, sendo a maior parte (R$ 900 milhões) nos estádios e nas forças federais de segurança. A licitação conjunta desses equipamentos pelo governo federal, de acordo com Cardozo, representou uma economia média de 39,7% em relação a preços de mercado desses equipamentos.

O ministro disse também que a segurança da Copa se baseou em quatro princípios: planejamento, gestão integrada, inteligência e recursos financeiros. "Começamos a planejar a segurança em agosto de 2011, discutindo com todas as forças, com as Forças Armadas, as polícias estaduais, bombeiros, a Polícia Federal, a polícia rodoviária federal. Todos participaram do planejamento", disse.

O ministro terá uma reunião com secretários de segurança das 12 cidades-sede da Copa para tratar do protocolo no qual o governo federal deve transmitir os centros de controle da inteligência da polícia para operações locais.

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