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Campos quer deixar plano de longo prazo como legado a PE

Provável candidato à Presidência em 2014, o governador quer deixar como legado um planejamento de longo prazo pré-batizado de "Pernambuco 2035"

"A gente tem de olhar 30 anos na frente", afirma Campos, presidente nacional do PSB, que tem exibido a empresários do Sudeste sua gestão de governo como a vitrine da sua capacidade executiva (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 11h23.

Recife - Provável candidato à Presidência em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), quer deixar como legado um planejamento de longo prazo pré-batizado de "Pernambuco 2035".

O projeto é negociado com um consórcio de empresas privadas de consultoria: a nacional Macroplan, com sede no Rio, e as locais Ceplan e TGI.

"A gente tem de olhar 30 anos na frente", afirma Campos, presidente nacional do PSB, que tem exibido a empresários do Sudeste sua gestão de governo como a vitrine da sua capacidade executiva.

No dilema de não se apresentar como um nome de oposição à presidente Dilma Rousseff e ao PT, Campos sustenta que o PSB quer discutir um "projeto de nação".

Para justificar o que possivelmente será sua retórica eleitoral, pretende dar o exemplo em casa, deixando um plano de desenvolvimento de longo prazo - que qualifica como "visão estruturante do Estado".

A iniciativa não é inédita. Espírito Santo e Minas Gerais, por exemplo, fizeram planos de desenvolvimento. O de Pernambuco aponta cenários e alternativas para levar o Estado a mudar de patamar, mantendo sua capacidade de atrair investimentos e aproveitar oportunidades.

A avaliação é de que o Estado vive um boom de desenvolvimento, por crescer a taxas superiores à nacional. Mas a importância relativa de sua economia é pequena: representa só 3% da brasileira. E a desigualdade ainda é grande.

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"A gente tem de olhar 30 anos na frente", afirma Campos, presidente nacional do PSB, que tem exibido a empresários do Sudeste sua gestão de governo como a vitrine da sua capacidade executiva.

No dilema de não se apresentar como um nome de oposição à presidente Dilma Rousseff e ao PT, Campos sustenta que o PSB quer discutir um "projeto de nação".

Para justificar o que possivelmente será sua retórica eleitoral, pretende dar o exemplo em casa, deixando um plano de desenvolvimento de longo prazo - que qualifica como "visão estruturante do Estado".

A iniciativa não é inédita. Espírito Santo e Minas Gerais, por exemplo, fizeram planos de desenvolvimento. O de Pernambuco aponta cenários e alternativas para levar o Estado a mudar de patamar, mantendo sua capacidade de atrair investimentos e aproveitar oportunidades.

A avaliação é de que o Estado vive um boom de desenvolvimento, por crescer a taxas superiores à nacional. Mas a importância relativa de sua economia é pequena: representa só 3% da brasileira. E a desigualdade ainda é grande.

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