Camponesas invadem fábrica da Bunge em Goiás
Objetivo é protestar contra "o agronegócio, o capital estrangeiro e o uso intensivo de agrotóxicos e de transgênicos"
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 14h41.
Brasília - A Via Campesina ocupou na manhã desta segunda-feira, 09, a unidade fabril da multinacional Bunge localizada na BR-040 em Luziânia (GO), no entorno de Brasília.
Segundo o movimento, 800 mulheres camponesas ocuparam o local por volta das 6 horas da manhã para protestar contra "o agronegócio, o capital estrangeiro e o uso intensivo de agrotóxicos e de transgênicos".
De acordo com o capitão Artur Henrique Gomes, da Polícia Militar de Goiás, no entanto, o ato contou com a participação de 300 pessoas, no máximo.
Os manifestantes picharam a fachada da unidade com as frases de ordem "Bunge é igual morte", "Agrotóxico é igual câncer", "Reforma Agrária já!".
Conforme disse o capitão, essas foram as únicas depredações na fábrica. Os empregados da Bunge foram impedidos de entrar para trabalhar.
Segundo Noeli Taborda, da direção do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), a Bunge "representa o capital estrangeiro que é contrário à vida de milhares de mulheres".
"Esse modelo de negócio dificulta o acesso a terra e envenena o povo brasileiro."
Neste momento, as manifestantes estão se retirando da fábrica. Elas seguem para Brasília, em seis ônibus, para almoçar no Parque da Cidade.
Depois do almoço, um grupo menor de camponesas participará no Palácio do Planalto da cerimônia de sanção da Lei do Feminicídio, que torna crime hediondo o assassinato de mulheres em decorrência de violência doméstica e por questão de gênero.
Noeli afirmou que o grupo não pretende fazer protesto no Palácio do Planalto, mas continua dialogando para que a presidente cumpra os compromissos assumidos com o movimento em fevereiro de 2013, quando participou de evento realizado pelas camponesas.
Elas querem mais crédito, acesso a terra, moradia e educação.
O movimento também é contrário às últimas medidas do governo que modificam o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários.
A Bunge informou que chamou as autoridades competentes "visando a evitar confrontos e proteger os colaboradores da empresa e os próprios manifestantes".
A equipe da Bunge e os policiais orientam as manifestantes quanto aos riscos existentes nas áreas internas da unidade, que produz óleo de soja.
"A empresa está adotando as medidas legais cabíveis para a reintegração de posse e volta às atividades rotineiras", informou a empresa, que disse ainda não ser possível avaliar a extensão dos danos e os impactos econômicos na unidade.
Brasília - A Via Campesina ocupou na manhã desta segunda-feira, 09, a unidade fabril da multinacional Bunge localizada na BR-040 em Luziânia (GO), no entorno de Brasília.
Segundo o movimento, 800 mulheres camponesas ocuparam o local por volta das 6 horas da manhã para protestar contra "o agronegócio, o capital estrangeiro e o uso intensivo de agrotóxicos e de transgênicos".
De acordo com o capitão Artur Henrique Gomes, da Polícia Militar de Goiás, no entanto, o ato contou com a participação de 300 pessoas, no máximo.
Os manifestantes picharam a fachada da unidade com as frases de ordem "Bunge é igual morte", "Agrotóxico é igual câncer", "Reforma Agrária já!".
Conforme disse o capitão, essas foram as únicas depredações na fábrica. Os empregados da Bunge foram impedidos de entrar para trabalhar.
Segundo Noeli Taborda, da direção do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), a Bunge "representa o capital estrangeiro que é contrário à vida de milhares de mulheres".
"Esse modelo de negócio dificulta o acesso a terra e envenena o povo brasileiro."
Neste momento, as manifestantes estão se retirando da fábrica. Elas seguem para Brasília, em seis ônibus, para almoçar no Parque da Cidade.
Depois do almoço, um grupo menor de camponesas participará no Palácio do Planalto da cerimônia de sanção da Lei do Feminicídio, que torna crime hediondo o assassinato de mulheres em decorrência de violência doméstica e por questão de gênero.
Noeli afirmou que o grupo não pretende fazer protesto no Palácio do Planalto, mas continua dialogando para que a presidente cumpra os compromissos assumidos com o movimento em fevereiro de 2013, quando participou de evento realizado pelas camponesas.
Elas querem mais crédito, acesso a terra, moradia e educação.
O movimento também é contrário às últimas medidas do governo que modificam o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários.
A Bunge informou que chamou as autoridades competentes "visando a evitar confrontos e proteger os colaboradores da empresa e os próprios manifestantes".
A equipe da Bunge e os policiais orientam as manifestantes quanto aos riscos existentes nas áreas internas da unidade, que produz óleo de soja.
"A empresa está adotando as medidas legais cabíveis para a reintegração de posse e volta às atividades rotineiras", informou a empresa, que disse ainda não ser possível avaliar a extensão dos danos e os impactos econômicos na unidade.