Brasil

Câmara rejeita ampliar benefícios fiscais para Fifa

Medida Provisória que incluía mudança na Lei da Recopa foi aprovada sem a alteração


	Trabalhador acompanha obras no estádio do Mineirão, que será usado na Copa do Mundo de 2014: proposta rejeitada poderia repassar até R$ 20 milhões em créditos tributários a construtores de arenas
 (REUTERS/Gary Hershorn)

Trabalhador acompanha obras no estádio do Mineirão, que será usado na Copa do Mundo de 2014: proposta rejeitada poderia repassar até R$ 20 milhões em créditos tributários a construtores de arenas (REUTERS/Gary Hershorn)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 19h43.

Brasília - A Câmara dos Deputados rejeitou uma proposta de ampliação de benefícios fiscais para a Fifa e estádios da Copa da Mundo de 2014. A mudança na Lei do Recopa tinha sido incluída pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) numa Medida Provisória que tratava do repasse de R$ 1,95 bilhão a estados para compensar perdas por incentivos a exportação, a chamada Lei Kandir.

A proposta consistia na retroatividade a 2010 dos benefícios concedidos tanto para a Fifa quanto para os estádios, por meio do Recopa. Com isso, os construtores das arenas poderiam receber até R$ 20 milhões em créditos tributários e a Fifa e seus parceiros poderiam até receber recursos em espécie do governo brasileiro.

Durante a votação, Vicente Cândido afirmou que o governo mudou de posição ao defender a retirada da mudança feita por ele. O relator afirmou que continuará negociando o tema. A MP foi aprovada sem a mudança no Recopa, alteração que beneficiaria o Corinthians, time do qual o deputado petista é conselheiro.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCopa do BrasilCopa do MundoEsportesFutebolPolítica no Brasil

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final