Câmara diz que ainda não foi citada sobre suspensão da CPI
Em nota, a Câmara informou que não foi citada oficialmente e que “aguarda a citação para ter ciência dos termos da decisão e se manifestar”
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2013 às 13h01.
Rio de Janeiro – A presidência da Câmara Municipal ainda não se manifestou sobre a suspensão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os contratos entre a prefeitura e as empresas de ônibus do município. Em nota, a Câmara informou que não foi citada oficialmente e que “aguarda a citação para ter ciência dos termos da decisão e se manifestar”.
A juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, decidiu interromper temporariamente as atividades da comissão na tarde de ontem (22).
O pedido de suspensão foi feito pelos vereadores Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro e Jefferson Moura, do PSOL, Reimont (PT) e Teresa Bergher (PSDB), que consideram ilegal a formação da comissão, pois quatro dos cinco membros não assinaram a proposta de criação e ainda pertencem à base política do prefeito Eduardo Paes (PMDB).
O vereador que propôs a CPI, Eliomar Coelho, informou que a decisão da Justiça significa um avanço para a harmonia entre a população e a Casa. “Eu acho que é uma decisão muito importante, altamente positiva. Significa estar avançando para resolver esse impasse que existe, esse divórcio entre as ruas e o interior da Câmara. É o desejo das ruas, da cidade. Eles [os membros da comissão] têm de entender isso”.
Segundo o parlamentar, houve muita conversa entre os membros da comissão e a oposição, mas não houve acordo. “Nós [oposição], oito vereadores de cinco partidos diferentes, tentamos dialogar com eles o tempo todo. Mas como não quiseram entender, tivemos de tomar outras medidas. A última alternativa foi entrar com ação na Justiça. Agora, eles precisam apresentar uma justificativa para essa proporcionalidade”.
Ontem ocorreu a primeira reunião da CPI dos Ônibus aberta à população. A sessão foi marcada por troca de ofensas entre os manifestantes, que não concordam com os membros da comissão, e os militantes, que apoiam os parlamentares. Os manifestantes continuam com o acampamento em frente ao Palácio Pedro Ernesto, sede do legislativo municipal e não há reforço no policiamento.
Rio de Janeiro – A presidência da Câmara Municipal ainda não se manifestou sobre a suspensão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os contratos entre a prefeitura e as empresas de ônibus do município. Em nota, a Câmara informou que não foi citada oficialmente e que “aguarda a citação para ter ciência dos termos da decisão e se manifestar”.
A juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, decidiu interromper temporariamente as atividades da comissão na tarde de ontem (22).
O pedido de suspensão foi feito pelos vereadores Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro e Jefferson Moura, do PSOL, Reimont (PT) e Teresa Bergher (PSDB), que consideram ilegal a formação da comissão, pois quatro dos cinco membros não assinaram a proposta de criação e ainda pertencem à base política do prefeito Eduardo Paes (PMDB).
O vereador que propôs a CPI, Eliomar Coelho, informou que a decisão da Justiça significa um avanço para a harmonia entre a população e a Casa. “Eu acho que é uma decisão muito importante, altamente positiva. Significa estar avançando para resolver esse impasse que existe, esse divórcio entre as ruas e o interior da Câmara. É o desejo das ruas, da cidade. Eles [os membros da comissão] têm de entender isso”.
Segundo o parlamentar, houve muita conversa entre os membros da comissão e a oposição, mas não houve acordo. “Nós [oposição], oito vereadores de cinco partidos diferentes, tentamos dialogar com eles o tempo todo. Mas como não quiseram entender, tivemos de tomar outras medidas. A última alternativa foi entrar com ação na Justiça. Agora, eles precisam apresentar uma justificativa para essa proporcionalidade”.
Ontem ocorreu a primeira reunião da CPI dos Ônibus aberta à população. A sessão foi marcada por troca de ofensas entre os manifestantes, que não concordam com os membros da comissão, e os militantes, que apoiam os parlamentares. Os manifestantes continuam com o acampamento em frente ao Palácio Pedro Ernesto, sede do legislativo municipal e não há reforço no policiamento.