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Câmara aprova novas regras para funcionamento de boates

Projeto de lei que trata das regras de segurança em casas noturnas, boates, casas de shows foi apresentado em 2007, bem antes do acidente da Boate Kiss

Balada: entre novas regras está a que estabelece que nos municípios onde não houver vistoria no estabelecimento pelos Bombeiros, a emissão do laudo ficará a cargo da equipe técnica da prefeitura (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 20h26.

Brasília -Novas regras de segurança para o funcionamento de casas noturnas, boates, casas de shows e similares foram aprovadas hoje (10) pela Câmara dos Deputados e agora serão apreciadas pelo Senado Federal. De autoria da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), o projeto de lei que trata das regras de segurança foi apresentado em 2007, bem antes do acidente da Boate Kiss , em Santa Maria (RS).

O texto aprovado hoje pelos deputados tem as alterações que foram sugeridas pela comissão externa da Câmara, que foi criada para acompanhar as investigações do incêndio que aconteceu na Boate Kiss, em janeiro de 2013, quando morreram 242 pessoas e 116 ficaram feridas.

Entre as novas regras estão a que estabelece que nos municípios onde não houver vistoria no estabelecimento pelo Corpo de Bombeiros, a emissão do laudo ficará a cargo da equipe técnica da prefeitura e a que define que os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão adaptar suas legislações às normas técnicas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) relacionadas à prevenção e ao combate a incêndio e desastres em estabelecimentos.

Visando à proteção das pessoas em caso de incêndios e outros sinistros, o texto aprovado proíbe o uso de comandas ou cartões-comandas para controle do consumo de produtos em boates, discotecas e danceterias e estabelece que o planejamento urbano a cargo do município deverá obedecer normas de prevenção e combate a incêndio e a desastres para locais de grande concentração e circulação de pessoas.

“Esse é um momento em que estabelecemos um marco regulatório para a prevenção e combate a incêndios e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reuniões públicas. É o momento em que estabelecemos responsabilidades para que tragédias absurdas não invadam mais nossos lares, não destruam mais nossas famílias. Esta é a hora de o Brasil pôr um fim à impunidade”, disse a deputada Elcione Barbalho.

Segundo a deputada, o projeto aprovado, estabelece as diretrizes gerais sobre as normas de proteção e prevenção a incêndios, definindo claramente as competências entre cada um dos participantes dessa longa cadeia de responsabilidades, “tornando impossível e inaceitável o jogo do empurra ou o não é da minha competência”.

Em um mercado no qual o sucesso anda de mãos dadas com o conceito de novidade, o lugar mais antigo da lista se mantém entre os eleitos dos endinheirados em São Paulo. Inaugurado em 2000, o Club Disco já foi palco de festas privadas de modelos como Naomi Campbell e Gisele Bündchen. Apesar de abrir espaço para shows esporádicos de MPB, o house é o carro chefe da casa. O ambiente de traços futuristas e clássicos leva a assinatura do arquiteto Isay Weinfeld. Mas o grande destaque fica por conta de um painel de mais de 20 metros quadrados dos irmãos Campana. Para entrar na balada que tem Marcos Mion e Michel Saad entre os sócios, mulheres pagam 100 reais e homem desembolsam 200, ambos com consumação. Quem compra uma garrafa de vodka ou uísque no valor de 500 reais ganha o direito de ocupar uma mesa, com espaço para dois casais.

Endereço: Rua Professor Atílio Innocenti, 160, Itaim Bibi
  • 2. Josephine

    2 /10(Veja São Paulo)

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    Aberta neste ano, a Josephine integra o time das boates estrangeiras que abriram suas portas por aqui. Filial de um clube em Washington, nos Estados Unidos, a balada leva a tecnologia para as portas, com as hostesses checando a lista de convidados vips em iPads. Apesar da decoração discreta e sem grande ostentação, os preços revelam que o lugar é sim para um público refinado: as long necks não saem por menos de 18 reais. Enquanto a black music dá o tom na noite de quarta, o tradicional house é a pedida nos fins de semana. Com um vistoso telão de placas de LED instalado sobre a pista, o espaço abriga até 500 pessoas. Nas quartas e sextas, a entrada custa 200 reais para eles (com 170 reais consumíveis) e 100 reais para elas (70 reais consumíveis). No sábado, o preço sobe apenas para os homens: 250 reais, com 200 reais de consumação. Endereço: Rua Doutor Mário Ferraz, 590, Jardim Paulista
  • 3. Mokaï

    3 /10(Veja São Paulo)

  • Associada aos mais modernos e descolados, a emblemática rua Augusta também abriga um dos point dos bem nascidos da capital paulista. Atrás do número 2.805, no Jardim Paulista, fica a Mokaï, filial da casa noturna de mesmo nome em Miami. Decorado com imagens da rainha francesa Maria Antonieta, a boate conta com uma profusão de lustres e correntes douradas enfeitando a pista principal, o lounge e uma área exclusiva para hip hop. Entre os sócios da empreitada estão Rico Mansur e Amir Slama. A entrada custa 60 reais para as mulheres e 140 para homens. Com consumação, o preço sobe para 90 e 300 reais, respectivamente.

    Endereço: Rua Augusta, 2.805, Jardim Paulista
  • 4. Mynt Lounge

    4 /10(Veja São Paulo)

    Replicando a mesma estética da boate homônima em Miami, a filial brasileira da Mynt Lounge foi inaugurada em 2007. Depois de apenas seis meses, entretanto, a casa foi fechada por funcionar em área residencial. De volta ao bairro do Itaim Bibi, mas em um novo endereço, a balada reabriu as portas neste ano. O ritmo reinante é mais uma vez o house. E no ambiente que conta com projeções na parede, os mais de trinta camarotes que rodeiam a pista principal custam a partir de 2.500 reais. Uma pista reservada de hip hop costuma abrir depois das 3h. Para entrar, mulheres gastam 50 ou 80 reais, sendo que a opção mais cara dá direito à consumação de 60 reais. Para os homens, os preços são 150 ou 250 reais, com 200 reais consumíveis. Endereço: Rua Clodomiro Amazonas, 482 - Itaim Bibi
  • 5. A.F.A.I.R

    5 /10(Veja São Paulo)

    No espaço antes ocupado pela Pink Elephant nasceu a A.F.A.I.R. (As Far As I Remember, ou Até onde eu me lembro, em português). Em comum com a antiga balada, estão parte dos mesmos donos e o desejo de conquistar o público de luxo. São 19 camarotes espalhados pela casa, com preços que vão de 2.000 a 3.500 reais. Na pista, feixes coloridos de LED embalam os bem de vida em noites regadas a house. Os afortunados que pedem champanhe dentro de dois camarotes específicos recebem o espumante em elevadores que descem do teto. Outra novidade é o uso de um aparelho israelense que realiza o reconhecimento facial dos clientes, ajudando as hostesses a atender os clientes de forma diferenciada. Com nome na lista, homens pagam 150 reais e mulheres desembolsam 50, com os valores sendo revertidos em consumo. A entrada cheia custa 80 para elas e 200 para eles, sendo mantido o benefício da consumação. Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 289 - Itaim Bibi
  • 6. Kiss & Fly

    6 /10(Veja São Paulo)

    Tradicional templo do consumo paulistano, a Villa Daslu passou a abrigar também a Kiss & Fly, filial de uma boate de Nova York. A casa surgiu depois que o restaurante Buddha Bar, que funcionava no local, foi dividido em dois em 2009. A boate ganhou a segunda parte e arrebanhou, de quebra, boa parte dos frequentadores de luxo da loja. Para entrar, as mulheres pagam 50 reais ou 90 com consumação. Os homens, por sua vez, desembolsam 140 reais ou 250 reais consumíveis. Quando algum dj internacional assume as pick ups da casa, os preços costumam subir para 300 reais para eles. Entre as peculiaridades da balada, está o jato de fumaça de nitrogênio que refresca o ambiente de madrugada por alguns segundos e o lustre de 38.000 cristais que enfeita a pista principal, importado da Itália e avaliado em 200.000 dólares. Endereço: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041
  • 7. Club A

    7 /10(Contigo)

    Com coqueiros de cristal entalhados à mão, a casa do apresentador Amaury Jr. abriu as portas em 2009, no lobby do hotel Sheraton. A princípio, apenas os sócios que pagavam 5.000 reais pela titularidade podiam frequentá-la. A exceção ficava para os amigos dos 20 embaixadores do Club A - nomes da alta sociedade escalados para selecionar o público. As regras foram afrouxadas em 2011 e hoje os shows variados de jazz, MPB e pop rock são abertos aos afortunados em geral. A entrada custa 150 reais consumíveis, acrescida de um couvert artístico de 40 reais. Duas vezes por mês, o espaço que recebe até 200 pessoas no jantar faz as vezes de boate para acomodar até 800 pessoas. A balada custa 50 reais para as mulheres e 150 para os homens até às 23h. Após este horário, os preços sobem para 80 e 200 reais. Seja qual for o momento da entrada, todo o valor do ingresso pode ser revertido em consumo. Usualmente frequentado por clientes mais maduros, o Club A conta com telas touch screen nas mesas, que permitem a solicitação de pedidos e até a conversa entre usuários de diferentes “estações”. Endereço: Avenida das Nações Unidas, 12.559, Brooklin
  • 8. Seven Six

    8 /10(Veja São Paulo)

    Outra novidade de 2011 é a Seven Six. Com inspiração em Paris, a luxuosa casa conta com uma reprodução em menor escala da Torre Eiffel na porta, fotografias da capital da França penduradas nas paredes e sofás de couro preto no lounge. Com dois andares e espaço para 600 pessoas, a boate cobra valores diferentes para os que conseguem inscrever o nome na lista vip. Neste caso, as mulheres não pagam nada e o homens desembolsam 80 reais consumíveis. Sem o benefício, os valores sobem para 40 reais para elas e 150 reais para eles, ambos com consumação. Os camarotes custam 1.500 reais para 10 pessoas ou 2.500 reais para 20 pessoas. Endereço: Rua Henrique Schaumann, 170, Pinheiros
  • 9. Museum

    9 /10(Veja São Paulo)

    Com a proposta de emendar o jantar com a balada, a Museum servia pratos japoneses e aumentava o volume na pista depois da meia-noite. Com o restaurante fechado, os bacanas paulistanos agora aproveitam apenas a noitada. Com pé direito de 12 metros e elevador panorâmico, a casa também abriga exposições temáticas. Com nome na lista vip, a entrada sai por 50 reais para elas e 150 reais para eles, todos com consumação. Sem o nome na lista, os preços saem por 70 para as mulheres e 200 para os homens.

    Endereço: Rua James Joule, 65, Brooklin

  • 10. 3P4

    10 /10(Playboy)

    A 3P4 (fala-se Três por Quatro) ganhou a noite paulistana em 2008, quando também propunha aliar restaurante e casa noturna em um mesmo espaço. Mas os donos, entre eles o empresário Rico Mansur, resolveram eleger a balada como prioridade. No espaço iluminado por lustres coloridos e com as paredes recobertas por imagens de beldades fotografadas por André Schiliró, as quintas são dedicadas ao house. Nas sextas e sábados, a batida eletrônica divide espaço com o hip hop. Para entrar, homens pagam 200 reais e mulheres 50, desde que inscritos na lista vip. Fora dela, as moçam pagam 100 e os homens desembolsam entre 250 e 300 reais, dependendo da lotação da casa e da atração da vez. Nos seis camarotes que acomodam até 15 pessoas, os clientes levam garrafas de champanhe Veuve Clicquot e vodka Blue Spirit por preços que chegam a 3.000 reais. Endereço: Rua Bandeira Paulista, 676, Itaim Bibi
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