Brasil

Câmara aprova doação de até R$ 20 mi por empresas a partidos

Com a votação, a Câmara concluiu a minirreforma eleitoral


	Fim da minirreforma eleitoral: Câmara rejeitou a maioria das emendas do Senado
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Fim da minirreforma eleitoral: Câmara rejeitou a maioria das emendas do Senado (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 06h35.

A Câmara dos Deputados rejeitou, na noite de hoje, a maioria das emendas do Senado ao Projeto de Lei (PL) 5.735/13, a minirreforma eleitoral.

Entre as emendas mais polêmicas que foram rejeitadas estão a que trata da doação de empresas a partidos políticos para as campanhas até o limite de R$ 20 milhões por campanha; a que reduz o prazo de filiação partidária de um ano para seis meses e mantém a exigência do domicílio eleitoral de um ano para se candidatar a cargo eletivo.

Com a aprovação do substitutivo apresentado pelo relator da reforma, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), às emendas aprovadas pelo Senado e com a votação de todos os destaques e emendas que visavam a alterar o substitutivo, a Câmara concluiu a votação da minirreforma eleitoral.

O texto aprovado seguirá agora para sanção presidencial a fim de que possa valer para as eleições municipais do ano que vem. 

O PT tentou retirar do texto aprovado pelos deputados a possibilidade das empresas fazerem doações aos partidos para as campanhas eleitorais.

No entanto, 285 deputados votaram pela manutenção do texto e 180 pela proibição das doações de empresas aos partidos.

Os deputados também rejeitaram a emenda do Senado que proibia pagamento a cabos eleitorais pelo trabalho nas campanhas. 

Os deputados aprovaram a criação de uma janela de 30 dias, antes do fim do prazo de filiação, para que os eleitos possam deixar a legenda de origem sem perder o mandato.

Voltou a permissão de carros de som, que o Senado havia retirado da reforma política.

O texto aprovado também, segundo o relator, reduziu o tempo dos programas eleitorais em bloco e aumentou o tempo destinado às inserções que são veiculadas nas emissoras durante a programação normal. 

Um dos destaques aprovados na noite de hoje, apresentado pelo PT, substituiu o limite de 65% dos gastos para campanha a deputado federal, que seriam aplicados sobre o maior gasto nacional para o cargo na eleição anterior, pelo limite de 70% do maior gasto contratado para a disputa do cargo em cada estado na eleição anterior.

Acompanhe tudo sobre:DoaçõesPartidos políticosPolítica no BrasilReforma políticaSenado

Mais de Brasil

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso

Chuvas fortes no Nordeste, ventos no Sul e calor em SP: veja a previsão do tempo para a semana

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR